Atual diretor executivo da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Marcelo Corrêa Sousa foi eleito presidente da entidade por aclamação, nesta quarta-feira. Sousa vai comandar a CBB no quadriênio 2025-2029 e terá Fábio Deschamps, ex-presidente da Federação Catarinense, como vice-presidente.
Marcelo Sousa foi eleito, em Assembleia Eletiva realizada no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro, para substituir o atual presidente, Guy Peixoto Júnior, que seguirá no comando da entidade até março de 2025.
A eleição contou com chapa única, sem oposição. O Colégio Eleitoral da CBB conta com representantes da Comissão de Atletas, Federações Estaduais, representantes de árbitros, clubes masculinos e femininos e representante de técnicos. Eles participaram do pleito de forma presencial e online.
"Estou muito emocionado e feliz com essa eleição, com a aclamação, o que mostra o trabalho muito bem feito nesses últimos oito anos. Agradecer a confiança do colégio eleitoral, das federações, que colocam essa nave mãe sempre em primeiro lugar", declarou o atual diretor executivo da CBB.
Ele vai substituir Guy Peixoto Júnior, que presidia a entidade desde 20147. "Entramos pela porta da frente e oito anos depois vamos sair pela porta da frente. Uma confederação sem corrupção, sem o nome em escândalos de desvio de verba do esporte. Com vitórias na quadra, reveses também, mas muita garra de sempre fazer o melhor. Obrigado pela confiança nesses oito anos", declarou o atual mandatário.
A gestão que será encerrada em março foi marcada por turbulências. Guy Peixoto conseguiu reverter punição que a Federação Internacional de Basquete (Fiba) havia aplicado ao basquete nacional, impedido de disputar as competições internacionais. De volta ao cenário mundial em 2018, a seleção masculina de classificou para a Olimpíada de Paris-2024, encerrando um jejum de oito anos.
No ano passado, a CBB entrou em rota de colisão com a Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável por organizar o Novo Basquete Brasil (NBB), o principal torneio da modalidade masculina no País. O racha dividiu o basquete brasileiro e fez a CBB retirar a chancela da LNB para organizar o NBB.
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