O Manchester City se prepara para abrir uma batalha judicial contra a Premier League. Segundo a imprensa britânica, as partes em conflito vão assistir a uma audiência arbitral sobre a legalidade do regulamento do torneio sobre rendimentos comerciais. Este é um regulamento que foi desenvolvido para tornar os acordos comerciais justos.
O City é propriedade da família real de Abu Dabi e seus patrocinadores incluem a Etihad Airways, a companhia aérea nacional. O jornal britânico 'The Times' noticiou esta semana que teve acesso a um documento de 165 páginas no qual o City alega ser vítima de 'discriminação' pelos regulamentos.
O regulamento sobre 'Transações com Partes Associadas' entrou em vigor em dezembro de 2021, com alterações que foram aprovadas em fevereiro passado. Este é um regulamento que procura evitar a inflação artificial de acordos comerciais para obter 'uma vantagem abusiva sobre os rivais nacionais'.
A Premier League observou em fevereiro que as alterações procuravam "reforçar a eficiência e precisão do sistema". Mas as mudanças não foram aprovadas por unanimidade. A audiência de arbitragem pode durar cerca de duas semanas a partir de segunda-feira, segundo reportagens da imprensa local.
Além disso, a Premier League acusou o City de mais de 100 violações das suas regras, incluindo irregularidades financeiras, algo que o clube negou. Em uma entrevista divulgada pelo City, o presidente do clube, Khaldoon Al Mubarak, respondeu a essas acusações.
"Claro que é frustrante. É frustrante que isso sempre tenha que ser mencionado, a maneira como é falado", disse ele. "Dói-me pelos nossos torcedores, por todos os ligados ao clube, que estas acusações tenham sempre de ser referidas. Nós, como clube, temos que respeitar que existe um processo que temos que passar e estamos passando por ele. Está demorando mais do que se esperava, mas é o que é", acrescentou.
Khaldoon enfatizou que o City quer ser "julgado pelos fatos e não por acusações e contra-acusações". Os principais clubes estão programados para realizar uma assembleia geral na quinta-feira para debater o fim do VAR e a imposição de um limite de gastos.
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