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Lisca festeja chance no Santos e defende decisão de sair do Sport: 'Uma evolução’

Apresentado oficialmente como novo treinador do Santos, em uma longa coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, Lisca deixou claro mais de uma vez que trata a oportunidade no clube paulista com o ápice de sua carreira. Segundo ele, foi es

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Publicado em 21.07.2022, 16:25:00 Editado em 21.07.2022, 16:32:12
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Apresentado oficialmente como novo treinador do Santos, em uma longa coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, Lisca deixou claro mais de uma vez que trata a oportunidade no clube paulista com o ápice de sua carreira. Segundo ele, foi esse o motivo de ter deixado o Sport após apenas quatro jogos, decisão que gerou muita insatisfação e revolta na torcida e na diretoria do time pernambucano.

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"É uma evolução enorme, uma oportunidade de ouro. O Santos se confunde com a história do futebol. É um momento especial da minha carreira chegar aqui. Pretendo aproveitar o máximo. Estou falando com vocês faz cinco minutos, são cinco minutos a menos como técnico do Santos. Todo mundo vai morrer, é o que vai acontecer com todos nós. E o budismo diz que você só aproveita a vida quando você aceita a morte. Em uns times eu fico mais, uns eu fico menos, uns eu volto. Pretendo ficar aqui até 2023, mas a nossa vida no futebol brasileiro é assim. Antigamente eu ficava louco, hoje eu já vejo com naturalidade", comentou.

O técnico santista defendeu a própria escolha, explicando que mudou de visão sobre a relação entre clubes e treinadores ao longo de sua movimentada carreira com passagens por times como Internacional, Vasco, Náutico, Ceará, América-MG, Criciúma, Paraná, Juventude, entre outros.

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"Eu tinha como premissa de não fazer (trocar de clube), mas a experiência me mostrou muitas vezes que a decisão da permanência também é equivocada. Vi isso no Vágner Mancini, que saiu do América, foi para o Grêmio e voltou para o América. Quando ele saiu, todo mundo falou: mercenário. Agora, voltou, se encaixou e está fazendo um trabalho maravilhoso. Neste momento, minha tomada de decisão foi neste sentido", disse. "Nós não somos a Europa que o Klopp fica cinco anos para ganhar um título. Me deixa aqui cinco anos. Se você me deixar cinco anos, isso aqui vai voar, mas eu não vou ficar", concluiu.

Lisca precisou voltar ao assunto da polêmica com o Sport algumas vezes durante a coletiva e reforçou sua versão dos fatos. Na última terça-feira, enquanto a equipe rubro-negra jogava com o Vila Nova, vazou a informação de que o treinador já estaria acertado com o Santos. Os torcedores presentes na Ilha do Retiro se revoltaram e o hostilizaram. Lisca, por sua vez, garante que não tinha nada acertado naquele momento.

"Não vou te negar que viria de qualquer jeito, era uma definição minha, mas eu precisava conversar com a diretoria do Sport e eu não tinha passado para a diretoria do Santos essa situação por respeito ao Sport, aos jogadores, à diretoria. Quando chegou tudo aquilo eu falei: bom, agora ficou inviável", afirmou. "Houve uma situação que saiu do controle, e eu optei, com minha família e como gestão de carreira, por dar esse passo a mais, sem menosprezo nenhum ao Sport. Pelo contrário, sei da sua pungência, quem sabe um dia eu possa voltar", concluiu.

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O treinador ainda disse que foi proibido de se despedir do elenco do Sport, após a diretoria rubro-negra desaprovar a forma com a situação foi conduzida por ele."Queria aproveitar para mandar um abraço a todos os jogadores do Sport, porque fui proibido de ir lá me despedir deles. Saiu que eu faltei ao treino, mas não é verdade. Todos me ligaram".

PLANOS PARA O TIME

Ao deixar a polêmica de lado e falar sobre o Santos, Lisca mostrou animação, confiança e muitos planos para fazer o time jogar de acordo com sua filosofia de jogo. Mais cedo nesta quinta-feira, comandou o primeiro treinamento no CT Rei Pelé, mas apenas com jogadores que não foram a campo na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo.

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"Faz tempo que o Santos não tem um time coletivamente forte. Isso que eu vim tentar fazer aqui. Eu peço um pouco de paciência ao torcedor do Santos porque eu vou conseguir. Os meninos não podem ser a solução, eles têm que ser a esperança. Quem falou isso foi o Roger Machado, e eu concordo com ele. Marcos Leonardo hoje é solução, mas não era, teve problema no contrato, lesão", explicou.

"Já comecei a introduzir alguns conceitos hoje, em nível de articulação ofensiva, preenchimento de espaço, sincronia de movimento. Tem muita coisa para trabalhar. O que me motivou muito a vir para cá foi o potencial dos jogadores, mas ainda não temos uma equipe forte coletivamente. Criamos poucas chances contra o Botafogo, apesar da efetividade", completou.

A estreia de Lisca no comando do Santos está marcada para domingo, contra o Fortaleza, na Arena Castelão. Com a suspensão de Vinícius Zanocelo, o técnico não poderá repetir a escalação da vitória sobre o Botafogo.

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