A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a se defender das críticas de parte da torcida do clube em Buenos Aires, onde o time enfrentará o Boca Juniors, nesta quinta-feira. A dirigente afirmou que os ataques recentes são consequência de sua decisão de cortar a ajuda financeira a algumas organizadas.
"Não esqueçam de que, quando eu bancava carnaval e caravanas, ninguém reclamava. Eu cortei o dinheiro e deu nisso aí que vocês estão vendo. Isso é óbvio", declarou a presidente do clube paulista.
Alguns torcedores vêm demonstração insatisfação com a falta de reforços no time. As críticas cresceram quando Leila comprou um avião para ajudar no deslocamento dos jogadores e da comissão técnica ao longo das competições. Muitos pediram que o investimento fosse aportado na contratação de jogadores.
Os ataques cresceram nas últimas semanas e se tornaram, por parte de alguns, até ameaças de morte à presidente, que acionou a Justiça para obter uma medida protetiva. "Eu sou uma mulher que não tenho de absolutamente nada. O eu sei o que eu estou fazendo e sei onde quero chegar. Não é a reclamação de uma parte da torcida que vai atrapalhar a nossa gestão, o nosso trabalho, em hipótese nenhuma."
Leila disse também que está segura de contar com o apoio da grande maioria da torcida. "O Palmeiras tem cerca de 20 milhões de torcedores. Esse torcedores que estão reclamando não representam nem 1%. Tenho certeza absoluta de que a grande maioria está extremamente feliz e orgulhosa com a administração desta gestão. E vamos continuar assim."
O Palmeiras entrará em campo às 21h30 desta quinta para fazer o jogo de ida com o Boca Juniors, pela semifinal da Copa Libertadores. A partida será disputada na La Bombonera, na capital argentina.
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