A LaLiga anunciou nesta segunda-feira que decidiu denunciar tanto a torcida do Rayo Vallecano como o atacante Vini Jr pelos episódios de provocação ocorridos durante o empate de 3 a 3 entre Rayo Vallecano e Real Madrid, em jogo realizado neste sábado, pelo Campeonato Espanhol.
O atleta foi chamado pelos torcedores rivais de "Vinícius Bola de playa", ("Vinícius bola de praia"). O grito vindo das arquibancadas teve a intenção de provocar o jogador, que perdeu o prêmio Bola de Ouro para o espanhol Rodri. Ao se dirigir aos vestiários, o atacante brasileiro devolveu a ironia ao mostrar o número dois em alusão ao histórico de rebaixamentos do time local. A imagem viralizou nas redes sociais.
De acordo com o jornal espanhol "Marca", a LaLiga, entidade que organiza a competição, optou por apresentar queixa para os dois envolvidos em mais esta polêmica questão.
Raúl Martín Presa, presidente do Rayo Vallecano, comentou sobre os incidentes em entrevista ao programa Tiempo de Juego, da rádio COPE. Em seu discurso, o dirigente criticou o camisa sete do Real. "Atitudes como as de Vinicius não são adequadas, pois acabam por desrespeitar o Rayo Vallecano, evidenciando que o time 'vai para a segunda divisão'. Estar na LaLiga é uma sobrevivência em todos os níveis".
Ele também manifestou preocupação com uma possível sanção ao Rayo pelos gritos nas arquibancadas: "Tem que ver, porque o povo se comportou de maneira muito educada. Mas se alguém, diante de uma provocação, disser algo inapropriado ou atirar um objeto (no campo)...bem, então eles podem gerar uma punição para o Rayo. E que culpa o Rayo pode ter por isso?", questionou.
Por fim, Martín Presa considerou que os jogadores de futebol devem evitar confrontos com o público. "Os atletas devem ser profissionais e estas atitudes em relação ao público não devem ser tomadas, é a minha humilde opinião. Isso pode desencadear outras coisas ", completou.
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