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Juventus reelege grupo pró-SAF em eleição com dois votos de diferença

O Juventus elegeu o presidente Tadeu Deradelli para o triênio 2026-2028. A chapa "Avante", da situação, venceu a "Novos tempos Renove Juventus", encabeçada por Marcello Lourenço Betone, por 53 votos a 51. A eleição ainda contabilizou um voto nulo. Derade

Leonardo Catto (via Agência Estado)

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Escrito por Leonardo Catto (via Agência Estado)
Publicado em 24.04.2025, 09:06:00 Editado em 24.04.2025, 09:13:02
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O Juventus elegeu o presidente Tadeu Deradelli para o triênio 2026-2028. A chapa "Avante", da situação, venceu a "Novos tempos Renove Juventus", encabeçada por Marcello Lourenço Betone, por 53 votos a 51. A eleição ainda contabilizou um voto nulo.

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Deradeli foi eleito vice-presidente em 2022, mas assumiu o cargo atual após Antonio Ruiz Gonsalez renunciar, em março de 2023. Agora, como nome principal da chapa, ele teve Odacyr Marinellci Raymundo como vice-presidente e Orlando Feitosa Raymundo, Pacífico Domingos Cataldo e Patricia Aguion na composição.

Apesar da confirmação da eleição, a votação evidencia uma oposição em crescimento no clube da Mooca, bairro tradicional de São Paulo. No clube, têm direito ao voto, os 120 integrantes do Conselho Deliberativo.

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Essa "temperatura" é importante para projetar como assuntos importantes do clube devem ser interpretados no conselho. Um deles é a transformação do futebol em SAF. A atual gestão, que continua no poder, é favorável à mudança.

A oposição não é taxativamente contrária à SAF, mas prefere avaliar diferentes formatos para a profissionalização do futebol. O entendimento é que há outras formas de seguir este caminho.

Também há críticas a propostas que já chegaram ao clube. Em um dos casos, o presidente Tadeu Deradelli assinou um contrato com uma assessoria para o processo de venda antes mesmo de ter o aval do Conselho Deliberativo.

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Ainda durante a campanha, o Juventus anunciou que não vai participar da Copa Paulista. Isso faz com que o clube não tenha mais calendário para o futebol profissional em 2025, após sequer classificar ao mata-mata da Série A2 do Campeonato Paulista.

O tema virou pauta da eleição. Segundo a diretoria, o motivo foi financeiro, visando o planejamento para o Estadual de 2026. A oposição acusou de se tratar de um movimento para emplacar uma venda do futebol. A gestão negou.

ELEIÇÃO É MARCADA POR DISPUTAS JUDICIAIS E TENTATIVA DE IMPUGNAÇÃO

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A eleição chegou a ter interferência judicial. A candidatura da oposição chegou a ser impugnada em um pedido com pouco mais de 50 assinaturas. Bastaria uma para que o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Eduardo Pedroso, tivesse de analisar a solicitação.

O argumento da solicitação seria uma "quebra de decoro" de Betone, em 2022, ao entrar sem autorização em uma reunião de conselheiros. Pedroso, com atuação avaliada como "mão de ferro" por alguns conselheiros, por querer cumprir estritamente as normas do clube, assumiu posição que classificou como "legalista" ao deferir a impugnação.

A chapa opositora, porém, disse que o argumento para a impugnação tratava-se de uma "alegação sem qualquer prova ou fundamento". A ação chegou a ser classificada como "golpe" por alguns associados do clube. A "Novos Tempos, Renove Juventus" recorreu, então, ao Tribunal de Justiça de São Paulo e conquistou o reconhecimento de que a exclusão foi ilegal.

Na decisão, a juíza Claudia Akemi Okoda Oshiro Kato definiu que não conceder uma liminar para a participação da oposição seria o mesmo que "eleger a chapa concorrente", o que, segundo ela, "impõe prejuízo ao processo".

Retomada a disputa com as duas chapas, o edital de convocação para a votação foi publicado em 9 de abril, com o chamado para o dia 23. Sob argumento de que o estatuto do clube prevê a eleição até a segunda quinzena de abril, a oposição foi novamente ao TJ-SP. Dessa vez, porém, o pedido de antecipação foi indeferido, já que a convocatória deve ser publicada com prazo de dez dias até a reunião, norma estatuária que prevaleceu.

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