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Justiça levará motociclista que atropelou Luisa Baptista a júri popular

O Foro de São Carlos decidiu que o motociclista que atropelou a triatleta Luisa Baptista irá a júri popular pelo crime de tentativa de homicídio por dolo eventual. A definição se deu nesta quarta-feira. A defesa diz que irá recorrer da decisão do Tribunal

Leonardo Catto (via Agência Estado)

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Escrito por Leonardo Catto (via Agência Estado)
Publicado em 12.02.2025, 20:34:00 Editado em 12.02.2025, 20:41:08
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O Foro de São Carlos decidiu que o motociclista que atropelou a triatleta Luisa Baptista irá a júri popular pelo crime de tentativa de homicídio por dolo eventual. A definição se deu nesta quarta-feira. A defesa diz que irá recorrer da decisão do Tribunal de Justiça (TJ-SP) e que não se pronunciará sobre o caso no momento.

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Após o acidente, a Polícia Civil indiciou Nayn José Sales por tentativa de homicídio culposa (sem intenção). Com essa classificação, o motociclista não iria a júri. Em outubro, a Justiça acatou a acusação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que indicava o crime como tentativa de homicídio por dolo eventual (quando se assume o risco de matar).

Os argumentos do MP-SP são que Sales assumiu o risco ao trafegar sem ter habilitação, estar acima da velocidade permitida na via e ter participado de uma festa open bar na madrugada do acidente. Ele mesmo foi ouvido na audiência desta quarta-feira, além de outras 12 testemunhas. Ainda não há data para o Tribunal do Júri.

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Luisa Baptista foi atropelada no dia 23 de dezembro de 2023, durante um treinamento de ciclismo na Estrada Municipal Abel Terrugi (SCA-329), em São Carlos, município do interior de São Paulo. O impacto resultou em múltiplos ferimentos e fraturas graves.

Após cirurgias, ela enfrentou complicações na coagulação sanguínea e nos pulmões, passando por terapia de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). O procedimento funciona como um pulmão artificial, desviando o sangue do coração do paciente para oxigená-lo em uma membrana e depois reinserindo-o no corpo. Depois, Luisa chegou a ser transferida de helicóptero para a capital. A triatleta teve alta em abril de 2024.

Campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru, Luisa conquistou a medalha de ouro na prova individual feminina do triatlo e na disputa do revezamento misto, ao lado de Vittoria Lopes, Manoel Messias e Kauê Willy. Também foi a 32ª colocada nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, disputado em 2021.

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