Em jogo de portões fechados na Vila Belmiro, realizado nesta segunda-feira, o árbitro Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho relatou gritos e protestos vindos do camarote da presidência na súmula da partida em que o Santos goleou o Guarani por 4 a 1, pela Série B.
O registro chama a atenção pelo fato de o Santos não contar com o apoio de sua torcida por cumprir punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após incidentes registrados no duelo diante do Fortaleza, pelo Brasileirão do ano passado.
No espaço destinado às ocorrências e observações, o juiz explicou que os primeiros protestos surgiram após a anulação de um gol feito pelo Santos. Na sequência, mais gritos foram ouvidos quando o Guarani teve uma penalidade anotada a seu favor.
"Após o jogo fomos informados pela equipe de fiscais da Federação Paulista de Futebol (FPF) que estes gritos foram oriundos do camarote destinado à diretoria e presidência da equipe do Santos", diz parte do texto da súmula do árbitro.
Paulo Belence destacou ainda que o diretor executivo de futebol do clube, Alexandre Gallo, esteve no vestiário da arbitragem após a partida. No entanto, ele citou que a ida do dirigente teve um tom cordial. "Perguntou o motivo da anulação por impedimento do gol de sua equipe (feito pelo zagueiro Gil)."
Com 100% de aproveitamento na Série B do Brasileiro, o Santos aparece como líder da competição. O time da Vila Belmiro tem a mesma pontuação do Sport (nove pontos), mas aparece no topo da tabela por ter um melhor saldo de gols: (7 a 4). Após derrotar o Guarani na segunda-feira, o Santos encara uma viagem até Manaus. O próximo compromisso acontece no sábado, diante do Amazonas.
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