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Jorge Jesus diz que aceitaria convite para treinar seleção brasileira

Após protagonizar polêmica sobre um possível retorno ao Flamengo, na semana passada, o técnico Jorge Jesus afirmou que aceitaria convite para comandar a seleção brasileira. O português está desempregado e tentou voltar ao time carioca nos últimos dias, se

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.05.2022, 09:59:00 Editado em 10.05.2022, 10:02:06
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Após protagonizar polêmica sobre um possível retorno ao Flamengo, na semana passada, o técnico Jorge Jesus afirmou que aceitaria convite para comandar a seleção brasileira. O português está desempregado e tentou voltar ao time carioca nos últimos dias, sem sucesso, depois de entrevista polêmica.

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Na noite de segunda-feira, ele deu entrevista ao canal SporTV, em que foi questionado sobre seu futuro, incluindo uma eventual possibilidade de receber convite da CBF. "Isso é irrecusável, para qualquer treinador. Muito mais para mim, não tem dúvida", afirmou Jorge Jesus.

"Não há nenhum treinador no mundo que possa recusar um convite para treinar a seleção do Brasil. Muito menos eu, seria um orgulho muito grande. Como um marco histórico da minha carreira, treinar e ter a possibilidade de trabalhar com os melhores jogadores do mundo. E os jogadores brasileiros, volto a dizer, são os melhores do mundo não só em quantidade, mas também em qualidade", exaltou.

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O cargo de técnico da seleção deverá ficar vago no fim do ano. Tite já avisou que deixará o time nacional ao fim da Copa do Mundo do Catar, que será disputada entre novembro e dezembro deste ano. E o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já declarou que poderia contratar um estrangeiro para a função. "Acho que um treinador da seleção do Brasil pode ser campeão do mundo e vice-campeão, ou seja, pode fazer duas seleções", disse Jesus.

Na mesma entrevista, o ex-treinador do Flamengo revelou que foi procurado por duas seleções sul-americanas nos últimos anos. Uma delas foi o Chile. Ele comentou também sobre uma proposta do Everton, da Inglaterra.

"Quando saí do Benfica, tive possibilidade de trabalhar em diversas partes do mundo, inclusive na Inglaterra. O Everton me convidou, não me entusiasmou, porque fui habituado a ganhar títulos, não jogos. É dentro de um projeto assim que estou à procura. Só a partir de maio vou começar a definir. Umas portas abrem, outras fecham. Já fechei algumas portas por não ter aceitado no momento em que saí do Benfica."

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Jesus também falou sobre sua passagem pelo Flamengo, no qual conquistou o Brasileirão e a Copa Libertadores de 2019, entre outros títulos. Ele admitiu que não deixou legado na equipe, apesar da conquista do Brasileirão do ano seguinte pela equipe carioca, já sob o comando de Rogério Ceni.

"Não deixei nenhum (legado). Quando eu chego em uma equipe eu levo minha equipe técnica, portanto quando cheguei ao Flamengo o Marcos Braz disse que tinha o treinador (da comissão permanente), na verdade vários nomes, quatro nutricionistas, scout. Eu disse que não queria. Não queria ninguém ali, a minha equipe técnica faz esse trabalho todo, disse que só ia escolher algumas pessoas."

Ele comentou também sobre a final do Mundial de Clubes de 2019, quando o Flamengo perdeu para o Liverpool. "Tive três jogadores que naquele jogo não jogaram no nível deles. Um dos quais tem muito carinho por mim, jantei com ele no hotel onde estou. Eu disse: "Gabi, tu naquela final não estiveste ao teu nível". Mais dois jogadores. Um deles foi o Gerson. A gente se calhar tinha ganho aquela final. Mas isso acontece. Eles sentiram muito aquela final. Esses meus três jogadores, que eram Gerson, Everton e Gabi. Não estiveram no limite deles, fez com que a gente não criasse mais momentos."

Na semana passada, Jesus causou polêmica ao tentar cavar seu retorno ao comando do time, hoje comandado pelo compatriota Paulo Sousa. A tentativa gerou forte repercussão no futebol nacional e até internacional. Um grupo de mais de 30 treinadores portugueses anunciaram apoio a Sousa e criticaram a postura de Jorge Jesus.

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