O Campeonato Brasileiro continua pegando fogo e os times brasileiros entraram fortes no mercado atrás de reforços na janela do meio de ano. Afinal, muitos deles não têm pela frente apenas o Brasileirão, mas também fases decisivas da Copa Libertadores da América, Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil.
Os clubes da Série A não estão poupando esforços em repatriar jogadores brasileiros que estavam na Europa e outros cantos do mundo. Nessas negociações vemos desde compras em definitivo até empréstimos, principalmente de atletas vindos da Ucrânia e Rússia, já que a Fifa autorizou que tanto jogadores como treinadores desses países possam suspender seus contratos devido à guerra em andamento. Até agora essa medida tem validade até 30 de junho de 2023.
Historicamente, nem todas essas contratações acabam vingando em nosso futebol. Muitos desses atletas eram titulares em seus times, outros estavam na reserva e alguns deles nem mesmo estavam sendo relacionados. Contudo, alguns atletas por atingirem certa idade já não têm o mesmo vigor físico e não conseguem desempenhar seus papéis com a qualidade que se exige no futebol europeu.
Por isso os apostadores costumam levar um tempo para assimilar esses novos reforços e dar o peso correto para cada contratação e como ela melhora uma equipe.
Quem conferir as odds em um site como a 22Bet verá que até os times que mais se reforçaram continuam tendo as mesmas probabilidades que antes. Primeiro é preciso provar em campo para depois ter um aumento nas chances de vitórias e conquistas de títulos.
A volta dos que mal foram
Curiosamente, o que tem acontecido com muitos jogadores brasileiros que são negociados com equipes europeias é que na verdade eles “mal chegam a esquentar o banco” nos clubes que gastaram fortunas para levá-los.
O problema muitas vezes é a adaptação a uma nova cultura ou a um novo sistema de jogo, entretanto em grande parte das vezes nossos jogadores não gostam muito de ficar no banco de reservas aguardando uma chance de mostrar suas habilidades.
Por esses motivos e outros, as equipes do Velho Continente consideram vender esses atletas ou simplesmente emprestá-los. Em seu retorno ao Brasil, como o nível do futebol praticado por aqui é inferior ao europeu, uma parte deles brilham em nossos gramados, mas vários outros não têm o mesmo desempenho.
Nomes variados
Nesta abertura de janela de 2022, nomes como o centroavante Yuri Alberto no Corinthians, o volante Fernandinho no Athletico, o atacante Everton Cebolinha (comprado por 75 milhões de reais) e o meia chileno Arturo Vidal no Flamengo, entre outros, são os principais nomes e voltam por diversas razões.
Até mesmo os clubes da Série B resolveram atacar o mercado do exterior, com o Cruzeiro trazendo o zagueiro Luís Felipe do PSV (Holanda), o atacante Bruno Rodrigues do Famalicão de Portugal e o lateral Marquinhos Cipriano que veio do Sion da Suíça.
Na Série B, um dos carros-chefes de casas de apostas como a FezBet por causa de sua emoção e imprevisibilidade, quem se reforça bem tem meio caminho andado para subir. O Grêmio, por exemplo, se reforçou com o volante Lucas Leiva que veio da Lazio-Itália, a volta do meia Thaciano do Altay da Turquia e o atacante Guilherme, do Al Dhafra dos Emirados Árabes Unidos.
A esperança do Vasco da Gama, além da SAF que está para sair, está nos pés do atacante Alex Teixeira, cria do clube e que chega do Besiktas da Turquia.
A relação de nomes acima traz trajetórias bastante diferentes. Fernandinho foi multicampeão e é ídolo do Manchester City, voltando para o Brasil para o capítulo final de sua carreira. Arturo Vidal também teve uma carreira de sucesso na Europa, mas antes de descer um nível, preferiu voltar para a América do Sul e confirmar um namoro de anos com o Flamengo.
Mas uma tendência recente pode ser vista com outros atletas. Yuri Alberto mal saiu do Internacional e preferiu voltar ao Brasil em vez de tentar se firmar em outro mercado europeu. Já Everton Cebolinha saiu em uma negociação de peso do Grêmio para o Benfica, mas não teve paciência para se firmar no clube português e preferiu voltar ao Flamengo. O clube carioca está atento aos jogadores nesse momento de suas carreiras e acertou um golaço com Gabigol, por exemplo.
Não há uma regra para definir que contratação dará certo e qual não dará. Por isso os perfis costumam variar muito, assim como os investimentos feitos. É comum que uma contratação sem custos seja mais eficiente que uma que custa milhões de reais. Essa é a graça de acompanhar o futebol brasileiro.
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