O zagueiro Eduardo Bauermann evitou que as críticas ao futebol santista fossem ainda maiores ao garantir o 1 a 0 na Bolívia pela estreia da Copa Sul-Americana. O defensor celebrou o gol anotado aos 52 minutos diante do Blooming e definiu o resultado como "prêmio pela insistência."
Mesmo com um jogador a mais por quase 40 minutos, a equipe paulista mais uma vez deveu futebol. Mas o resultado em Santa Cruz de la Sierra pode servir para aumentar a confiança do time em competições complicadas pela frente, como Copa do Brasil e Brasileirão, já que a apresentação novamente foi preocupante.
"Acho que, por estarmos com mais volume, estávamos mais perto do gol, apesar do 0 a 0. Foi provado isso, conseguimos, não desistimos e graças a Deus conseguimos o resultado", comemorou Bauermann, herói da noite em partida sofrível.
"É um resultado de muito trabalho, nos preparamos para esse momento e conseguimos pôr em prática a evolução do estado físico", continuou o zagueiro, lembrando das quatro semanas de trabalhos fortes no CT Rei Pelé.
O Santos levou a melhor pelo fato de o rival ter se desgastado bastante após a expulsão de seu goleiro - poderia ter apenas levado o amarelo em lance polêmico. Mas nada justifica o excesso de violência dos bolivianos em grande parte do jogo e cobrado por Bauermann.
"Em muitos lances o árbitro poderia marcar a falta, dar cartão. Ele deixou o jogo mais nervoso", afirmou o zagueiro, ao ver o árbitro ignorar muitas faltas. "Isso fez ocorrerem algumas lesões", disse. O defensor ainda reprovou a atitude da torcida de atirar objetos ao gramado após o apito final. "Que eles sejam punidos pelo que jogaram."
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