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Hamilton cobra apoio após ato antirracismo apressado: 'Não acham importante'

O britânico Lewis Hamilton cobrou mais apoio da FIA e da Fórmula 1 e pediu esforço maior de outros pilotos na luta contra o racismo, depois de apenas alguns deles se ajoelharem antes da GP da Hungria deste domingo.Como nas duas corridas anteriores nesta t

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.07.2020, 21:57:00 Editado em 20.07.2020, 10:21:32
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O britânico Lewis Hamilton cobrou mais apoio da FIA e da Fórmula 1 e pediu esforço maior de outros pilotos na luta contra o racismo, depois de apenas alguns deles se ajoelharem antes da GP da Hungria deste domingo.

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Como nas duas corridas anteriores nesta temporada, todos os pilotos deveriam se reunir antes do Hino Nacional, usando camisetas com uma mensagem contra o racismo. Hamilton e outros, como Valtteri Bottas, seu companheiro na Mercedes, e Sebastian Vettel, da Ferrari, se ajoelharam, enquanto outros pareciam estar apressados, chegando atrasados e nem mesmo em posição.

Isso significou que, antes que os pilotos estivessem reunidos, a execução do hino se iniciou, e Hamilton e os demais ajoelhados tiveram de se levantar rapidamente em respeito ao país anfitrião.

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"Definitivamente, não há suporte suficiente para isso. Do ponto de vista do piloto, muitas pessoas parecem ter a opinião que fizeram (ajoelharam-se) uma vez e não vão fazer isso de novo. Eu não sei suas razões para isso", disse Hamilton, após a corrida.

"Tudo o que eu posso dizer é que não estamos fazendo o suficiente. Eu acho que ainda há indivíduos pensando não ser importante", acrescentou o hexacampeão mundial e único piloto negro na F-1. "Não acho que esteja sendo levado a sério", disse o britânico.

Hamilton afirmou que a FIA e a Fórmula 1 deveriam ser mais assertivas, citando o exemplo de outros campeonatos e esportes em ações de combate ao racismo. "Não é bom o suficiente, quando você vê em outros esportes. É como se tivesse sido tirado da agenda. Falta liderança e em última análise, é preciso haver liderança do topo. Atualmente não há isso", afirmou.

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O britânico prometeu contatar pessoalmente o presidente da FIA, Jean Todt, nesta semana, para buscar uma melhoria na maneira como a mensagem antirracismo está sendo passada. "Entrarei em contato com a Fórmula 1 esta semana, falarei com Jean porque ninguém mais vai fazer isso. Acho que precisamos de um líder. Onde está Jean nesse cenário?", questionou.

O piloto já havia declarado que a Fórmula 1 não faz o suficiente para enviar uma mensagem forte contra o racismo, e afirmou que não pode ser o único a liderar um movimento sobre assunto. "Não deveria ser para mim ter de ligar para as equipes e dizer 'Ei, o que você está fazendo? Qual é o seu plano?'. Isso deve ser anunciado e discutido de cima para baixo, deveria vir das entidades mais altas que controlam (o esporte) e puxam as cordas", concluiu.

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