O atacante Gabigol, do Flamengo, fez nesta segunda-feira um acordo com a Justiça de São Paulo e vai pagar R$ 110 mil após ser flagrado em um cassino clandestino na zona sul da Capital no dia 14 de março.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) havia denunciado Gabigol por crime contra a saúde pública e pedia o pagamento de 100 salários mínimos (R$ 110 mil) ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD) pela infração penal. Com o acordo dessa segunda-feira, o processo foi encerrado. O acordo é um tipo de proposta feito pelo Ministério Público em casos de crime de menor potencial ofensivo, em que a pena mínima em caso de condenação seja igual ou menor a um ano.
Gabriel foi flagrado em um cassino, na Vila Olímpia, em uma operação de força-tarefa contra aglomerações durante a pandemia. Cerca de 200 pessoas estavam no local, entre elas o cantor de funk MC Gui. A polícia chegou ao endereço após denúncia.
A operação contou com uma força-tarefa com agentes da Vigilância Sanitária, Procon-SP, Corpo de Bombeiros e apoio das Polícias Militar, Civil e da Guarda Civil Metropolitana. Durante o dia, o local funcionava como funilaria e estacionamento. O Governo do Estado criou um comitê de blitz em conjunto com a Prefeitura de São Paulo para reforçar o trabalho de fiscalização e o cumprimento das restrições previstas na capital. O objetivo é coibir festas clandestinas e aglomerações em estabelecimentos comerciais irregulares.
Em entrevista à TV Globo no dia em que foi flagrado no cassino, Gabigol admitiu o erro. "Acho que faltou um pouquinho de sensibilidade, mas sempre usando máscara, sempre com álcool em gel. Realmente, quando eu percebi que tinha um pouquinho mais de gente, eu estava indo embora", disse Gabigol.
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