Ex-presidente da Conmebol, o paraguaio Juan Ángel Napout foi libertado de uma prisão federal nos Estados Unidos e deportado de maneira imediata para o Paraguai após cumprir cinco anos e meio de sua sentença por envolvimento em caso de corrupção da Fifa definido como FifaGate. Sua punição ia até 2025, mas foi abreviada em Miami.
Napout havia sido condenado no dia 22 de dezembro de 2017 em Nova York por uma acusação de conspiração para extorsão e duas acusações de conluio para fraude eletrônica. No mesmo dia, ele acabou levado sob custódia para a prisão em Miami. Ele foi condenado a nove anos de prisão.
Na época, a juíza Pamela Chen, responsável pela sentença, disse que o dirigente tinha uma personalidade "oculta" e que simulava ser uma boa pessoas. Napout foi acusado de receber 3,3 milhões de dólares de propinas e outros 20 milhões de dólares em suborno. A condenação foi mantida em 2020 pelo 2º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA, e sua libertação estava programada somente para 9 de agosto de 2025.
Breon Peace, procurador dos EUA para o Distrito Leste de Nova York, escreveu uma carta na quinta-feira à juíza Pamela Chen afirmando que o homem de 65 anos podia ser liberado para reabilitação residencial.
Em conjunto com o órgão, a ideia do procurador era facilitar a remoção imediata, o que implicaria em garantir um voo para fora do país e trabalhar com o consulado paraguaio para preparar um passaporte de emergência. Tudo deu certo e ele voltou para seu país.
Napout foi banido para sempre pela Fifa em 2019. Ele foi presidente da Conmebol entre agosto de 2014 e dezembro de 2015, além de ter sido presidente da Associação Paraguaia de Futebol de 2007 a 2014 e membro do comitê executivo da Fifa. Ele foi preso em Zurique enquanto participava de reuniões da entidade em dezembro de 2015.
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