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Emerson celebra chance a Pietro e 3ª geração dos Fittipaldis no grid da Fórmula 1

Emerson Fittipaldi não escondeu a alegria ao receber a notícia de que seu neto Pietro vai estrear no grid da Fórmula 1 no próximo domingo, no GP de Sakhir. O bicampeão mundial comemorou a chance dada ao jovem piloto, representante da terceira geração da f

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.11.2020, 17:10:00 Editado em 30.11.2020, 17:16:42
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Emerson Fittipaldi não escondeu a alegria ao receber a notícia de que seu neto Pietro vai estrear no grid da Fórmula 1 no próximo domingo, no GP de Sakhir. O bicampeão mundial comemorou a chance dada ao jovem piloto, representante da terceira geração da família a disputar uma prova da principal categoria do automobilismo mundial.

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"Com certeza, meu pai lá no céu está pulando de alegria com toda essa nossa história, que começou com ele, comigo e o Wilson, e depois o Christian. Vão ser quatro Fittipaldis na F-1, acho que é um recorde de número de pilotos de uma mesma família na categoria", disse Emerson, em entrevista ao Estadão.

A trajetória da família no automobilismo começou com Wilson Fittipaldi, pai dos irmãos Emerson e Wilsinho. Barão, como era conhecido, foi piloto amador e radialista, falecido aos 92 anos, em 2013. Como comunicador, ajudou a difundir o automobilismo no Brasil e chegou a narrar a corrida em que Emerson conquistou seu primeiro título mundial, em 1972.

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"Queria gradecer a todos que me ajudaram e ajudaram o Pietro, desde o começo, quando ele começou no kart. Sei que vai ser um desafio para ele. Mas ele tem um talento excepcional, é um piloto muito sério e compenetrado, e muito técnico", elogiou Emerson.

Pietro é piloto reserva e de testes da Haas, equipe que levou um susto no domingo por causa do forte acidente protagonizado por Romain Grosjean. O francês acertou com força o muro de proteção e seu carro se partiu em dois, em meio a uma forte explosão, no início do GP do Bahrein. Surpreendentemente, Grosjean saiu consciente e andando do local do acidente.

No entanto, ele sofreu queimaduras nas mãos e ficou impossibilitado de correr no domingo que vem, novamente no Bahrein, no GP de Sakhir. Sem Grosjean, a Haas optou pelo reserva Pietro. "Estou muito feliz com a notícia e muito feliz que a Haas, depois de dois anos, está dando essa chance. A equipe tem uma avaliação muito boa do Pietro. Ele já andou com o carro, já testou, conhece toda a equipe. Estou muito agradecido à Haas."

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Para Emerson, a oportunidade será um "presente" ao neto, depois do grave acidente que ele mesmo sofreu no Mundial de Endurance, em 2018. Pietro precisou ficar quase três meses afastado das pistas para se recuperar de fraturas nas duas pernas, uma delas exposta. "Para ele, isso é um presente, depois de tudo o que passou."

Questionado pela reportagem se daria algum conselho ao neto para a estreia, Emerson mostrou confiança no jovem piloto. "Conselhos? Acho que ele deve fazer o que ele sabe fazer. Não precisa falar nada. Em todas as categorias em que guiou, sempre andou muito bem."

O bicampeão mundial disse ter ficado satisfeito com a notícia do neto também pelo retorno de um brasileiro ao grid, ainda que provisoriamente. A última vez que um piloto do País disputou uma prova da categoria foi no fim de 2017, com Felipe Massa, pela Williams.

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"Depois de três anos, temos um brasileiro numa corrida, é uma esperança para o futuro. Para o Brasil, é muito importante porque há uma tendência muito forte hoje em dia de ter pilotos europeus na F-1. Precisamos ter mais pilotos da América Latina, e do Brasil principalmente. Hoje só temos o Sergio Pérez, da América Latina", comentou.

ACIDENTE - Emerson classificou o estado de saúde de Romain Grosjean de "milagre", após a forte pancada no muro de proteção, no domingo. E disse que, se fosse em outros tempos, o acidente teria causado mais uma tragédia na F-1.

"Fiquei feliz pelo milagre que aconteceu ontem. Aquela cena dele saindo do fogo é inacreditável. A equipe de resgate foi muito eficiente, já estava lá. Se fosse em outras décadas, teria sido uma tragédia. O Halo (proteção ao redor da cabeça do piloto) ajudou muito."

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