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Em protesto pela invasão à Ucrânia, Sebastian Vettel descarta correr na Rússia

Sebastian Vettel não participou da primeira sessão de treinos da pré-temporada da Fórmula 1, em Barcelona, nesta manhã de quinta-feira. Mas fez questão de se posicionar sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia e foi duro em suas declarações. O presidente da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.02.2022, 11:52:00 Editado em 24.02.2022, 12:01:13
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Sebastian Vettel não participou da primeira sessão de treinos da pré-temporada da Fórmula 1, em Barcelona, nesta manhã de quinta-feira. Mas fez questão de se posicionar sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia e foi duro em suas declarações. O presidente da associação de pilotos da Fórmula 1 (GPDA) revelou que todos vão se reunir, mas já adiantou que ele não disputará o GP de Sochi, dia 25 de setembro, em protesto por ver "pessoas inocentes perdendo vidas por razões estúpidas."

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"Acordei esta manhã chocado com as notícias. É horrível ver o que está acontecendo", lamentou o tricampeão mundial, da Aston Martin. "A minha opinião é que não devemos ir, e decidi que não vou. Acho que é errado correr naquele país (Rússia). Lamento muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo a vida, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca."

O alemão foi além, e revelou que os pilotos devem fazer uma reunião para definir qual caminho a seguir para mostrar solidariedade ao povo ucraniano e, ao mesmo tempo, reprovar a atitude russa.

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"Eu não posso falar em nome da GPDA, mas pessoalmente estou chocado e triste com o que está se passando. Vamos ver o que vamos fazer, mas a minha decisão já está tomada", garantiu. "Tenho certeza de que é algo sobre o qual falaremos, mas como eu disse, como GPDA, ainda não nos reunimos."

Os dirigentes da Fórmula 1 limitaram-se a dizer, em nota, que "vamos continuar a monitorar a situação com atenção", sem descartar a realização do GP de Sochi. Mas a corrida pode ser esvaziada com outros pilotos também desistindo de ir para a Rússia. Fernando Alonso, da Alpine, e o campeão do mundo com a Red Bull, Sebastian Vettel, também parecem propícios a abandonar a prova.

"Nós pilotos podemos tomar as nossas decisões, mas não temos o poder para decidir por todos. Creio que temos a nossa opinião e é a mesma, mas logo veremos", enfatizou Alonso. "Quando um país está em guerra, não é correto correr lá", completou Verstappen.

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MCLAREN NA FRENTE - O australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, foi o mais rápido entre os 10 pilotos que disputaram o primeiro treino do dia na Catalunha. Ele deu 60 voltas e cravou 1min20s355, superando Carlos Sainz, da Ferrari, por dois décimos. A sessão ficou um bom tempo paralisada por causa de bandeira vermelha após o carro de Sérgio Perez, da Red Bull, ficar parado na curva 13. Ele acabou em oitavo.

Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o terceiro mais rápido, com Alex Albon em quarto com a Williams e o companheiro de Vettel, Lance Stroll, em quinto, com a Aston Martin. Mick Schumacher levou a Haas ao sexto posto, superando Valtteri Bottas, agora na Alfa Romeo. Lewis Hamilton rodou pouco e ficou em nono, com Esteban Ocon, da Alpine, em último após ter problemas no carro.

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