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Em 1º jogo desde março, seleção feminina estreia camisa sem estrelas nesta sexta

A seleção brasileira feminina volta a campo nesta sexta-feira, às 21h30, para enfrentar o Equador, com uma grande novidade. A partir do amistoso agendado para a Neo Química Arena, a equipe vai utilizar em seu uniforme um escudo exclusivo, sem estrelas, qu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.11.2020, 13:28:00 Editado em 27.11.2020, 13:35:09
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A seleção brasileira feminina volta a campo nesta sexta-feira, às 21h30, para enfrentar o Equador, com uma grande novidade. A partir do amistoso agendado para a Neo Química Arena, a equipe vai utilizar em seu uniforme um escudo exclusivo, sem estrelas, que são alusivas aos cinco títulos da Copa do Mundo do time masculino.

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De acordo com comunicado divulgado pela CBF e pela Nike, a ideia de tirar as estrelas é "valorizar as conquistas das mulheres que construíram a rica história da seleção feminina ao longo dos anos e inspirar uma nova geração de atletas" no momento em que o futebol entre as mulheres está em crescimento no Brasil.

A coleção, agora sem as estrelas, foi lançada em 2019, para o Mundial da França, e traz a inscrição "Mulheres Guerreiras do Brasil". A atacante Debinha, que estrela a campanha dos novos uniformes ao lado de Bia Zaneratto, Adriana e Andressinha, destaca que a ação valoriza a história construída pelas jogadoras da seleção feminina.

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"A retirada das cinco estrelas representa um grande passo para nós mulheres que amamos o futebol. Valorizamos demais o peso da camisa mais respeitada do mundo, mas escrevemos a nossa própria história. Enaltecer as nossas conquistas é fortalecer o futebol feminino e a base para que futuras Debinhas, Andressinhas, Adrianas e Bias sejam regra, não exceção", diz, no material divulgado pela Nike, Debinha, artilheira da "Era Pia Sundhage" na seleção, com seis gols marcados.

Com a estreia do novo detalhe do uniforme, o confronto é o primeiro dos dois que o Brasil fará contra o Equador neste fim de ano. O outro será na próxima terça-feira, novamente em São Paulo, no estádio do Morumbi, também às 21h30.

O duelo, aliás, encerrará um hiato de quase nove meses sem compromissos da seleção, algo que tem relação direta, evidentemente, com a pandemia do coronavírus. A equipe atuou três vezes em março, em um torneio amistoso disputado na França, e depois cancelou toda a sua programação, incluindo amistosos com a Costa Rica e os Estados Unidos em abril, e o adiamento da Olimpíada para 2021.

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O rival desses amistosos, inclusive, seria outro. O Brasil enfrentaria a Argentina, que pediu o adiamento dos jogos, alegando o aumento dos casos de coronavírus na Europa, onde estão presentes a maioria das atletas que costumam ser convocadas pelo técnico Carlos Borrello.

Assim, para que a seleção disputasse dois jogos no fim de 2020, intensificando a preparação para a Olimpíada de Tóquio, a CBF acertou a realização dos amistosos com o Equador. Será, com isso, um reencontro com a técnica Emily Lima, que dirigiu a equipe entre novembro de 2016 e setembro de 2017, quando foi demitida.

Agora, então, ela está à frente do Equador, que em seu último duelo com o Brasil perdeu por 8 a 0, na Copa América de 2018. Os gols daquela partida foram marcados por Cristiane (2), Bia Zaneratto (2), Andressinha, Formiga, Rafaelle e Debinha.

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Embora não atue desde março, a seleção feminina não estava completamente paralisada nesse período. Com foco na Olimpíada, a técnica Pia Sundhage chamou atletas para dois períodos de treino. Eles foram em Portugal, com atletas que atuam no exterior, e na Granja Comary, restrita a jogadoras em atividade no futebol nacional.

Pia, que precisou cortar Marta, pois a craque contraiu o coronavírus, convocou algumas novatas para os amistosos da seleção. A equipe pode ter, assim, até oito estreantes com a camisa do Brasil nos confrontos com o Equador.

São os casos de Duda e Julia Bianchi, e a defensora Camila, todas do Avaí/Kindermann, e a atacante Jaqueline, do São Paulo, que podem atuar pela primeira vez pelo Brasil, assim como as meias Ana Vitória, do Benfica, e Valéria, do Madrid CFF, além das atacantes Giovana, do Barcelona, e Nycole, do Benfica, que já haviam participado de períodos de treinos com a equipe, e que agora foram chamadas pela primeira vez para jogos internacionais.

"Eu gosto muito quando temos jogadoras novas, porque lembram as mais experientes que não podem relaxar e achar que a vaga está garantida. Elas são novas ainda, comentem alguns erros no campo, mas essa mistura é realmente interessante. Eu acho que quando tem jogadoras mais novas, elas sempre tentam dar o melhor delas. As mais experientes sentem isso e acabam se dedicando ainda mais. Além disso, temos jogadoras muito técnicas que me surpreendem", disse Pia, em entrevista coletiva.

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