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Daniel Alves, Ceni, Dorival e CET: de onde vem parte da dívida de quase R$ 1 bi do São Paulo

O São Paulo registrou aumento de R$ 301,5 milhões em seu endividamento em um ano, fazendo sua dívida crescer de R$ 666,7 milhões em 2023 para R$ 968,2 milhões no ano passado, segundo demonstrativo financeiro divulgado pelo clube. Trata-se do maior passivo

Ricardo Magatti (via Agência Estado)

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Escrito por Ricardo Magatti (via Agência Estado)
Publicado em 28.04.2025, 16:48:00 Editado em 28.04.2025, 16:57:19
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O São Paulo registrou aumento de R$ 301,5 milhões em seu endividamento em um ano, fazendo sua dívida crescer de R$ 666,7 milhões em 2023 para R$ 968,2 milhões no ano passado, segundo demonstrativo financeiro divulgado pelo clube. Trata-se do maior passivo já registrado na história da agremiação.

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Parte importante do passivo do São Paulo é referente a acordos trabalhistas e processos cíveis: R$ 55,8 milhões. O valor caiu um pouco em relação a 2023, quando o clube devia R$ 71,5 milhões.

Entre os credores do São Paulo estão os técnicos Dorival Júnior (R$ 2,2 milhões) e Rogério Ceni (R$ 1,1 milhão), alguns escritórios de advocacia e os ex-jogadores Richarlyson (R$ 2,5 milhões) e Daniel Alves (R$ 6,7 milhões), este que ficou 14 meses preso, mas foi absolvido da acusação de agressão sexual na Espanha.

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Com passagem discreta pelo clube, entre 2019 e 2021, e incomodado com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o atleta fez um acordo com a diretoria, em 2022, pela rescisão contratual. O valor acordado foi R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil.

Em 2021, ainda antes de rescindir, Daniel Alves acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por salários atrasados. Na época, o clube poderia perder pontos em caso de punição. Se o acordo não for cumprido, o processo pode ser reaberto. O jogador chegou a atuar em 18 partidas enquanto o processo corria.

O clube deve também R$ 25,4 milhões para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Os débitos se referem a operações de trânsito em dias de jogos no MorumBis.

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"É claro que o resultado não é o que gostaríamos, mas temos um planejamento para estancar a sangria da dívida e deixar o São Paulo Futebol no azul", disse o presidente Julio Casares recentemente em publicação em uma rede social. Ele fez a promessa de que deixará o clube com "mais musculatura" para quem o suceder.

Casares está na posição mais importante do São Paulo desde 2021. O publicitário sucedeu Carlos Augusto de Barros e Silva, mais conhecido como Leco, com o discurso de austeridade. Ele foi reeleito no ano passado para novo mandato e vai comandar o clube até 2026.

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