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Correção: Pia evitar falar sobre futuro na seleção após eliminação na Copa do Mundo

A nota enviada anteriormente contém um erro no segundo parágrafo. O sobrenome do presidente da CBF é Rodrigues, e não Pereira, como redigido. Segue a versão corrigida:A treinadora Pia Sundhage deu uma resposta curta ao ser questionada, após o empate sem g

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Escrito por (via Agência Estado)
Publicado em 02.08.2023, 11:21:00 Editado em 02.08.2023, 11:26:02
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A nota enviada anteriormente contém um erro no segundo parágrafo. O sobrenome do presidente da CBF é Rodrigues, e não Pereira, como redigido. Segue a versão corrigida:

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A treinadora Pia Sundhage deu uma resposta curta ao ser questionada, após o empate sem gols com a Jamaica e a consequente eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo, se continuará no comando da seleção brasileira feminina de futebol. "Meu contrato termina em agosto do ano que vem", limitou-se a dizer a sueca durante coletiva de imprensa em Melbourne.

Antes do desfecho frustrante, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse em entrevista ao GE que estava satisfeito com o trabalho da comissão técnica e que não havia "nem como ter a opção" de mudança porque os Jogos Olímpicos de Paris-2024 estão muito próximos. O vínculo de Pia com a seleção termina dia 30 de agosto, alguns dias após o fim da Olimpíada, que tem seu encerramento previsto para dia 11.

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Durante a coletiva, a treinadora também falou sobre a possibilidade de continuar contando com Marta na seleção. A Rainha do Futebol garantiu, ao fim do jogo, que foi sua última Copa do Mundo, mas ela pode querer disputar os Jogos de Paris-2024. Para Pia, contudo, é incerto se isso será possível.

"A Marta, eu não sei, acho que ela vai continuar a jogar. Agora, se vai ser convidada para a seleção, temos que ver", disse. "Daqui para frente, enquanto eu estiver à frente da seleção, vamos trabalhar para encontrar novos jogadores. Vai ficar cada vez mais difícil para a MArta continuar na seleção", completou.

Ao tentar explicar o desempenho ruim do Brasil, a sueca citou a organização defensiva das jamaicanas e o nervosismo das brasileiras como os principais motivos. "Quando não conseguimos derrubar a defesa delas, aí, é claro, ficamos um pouco mais nervosas. E quando ficamos nervosas, acabamos ficando mais lentas. Talvez tenhamos ficado com pouca coragem", afirmou.

Pia também destacou o quanto o futebol feminino evoluiu, razão de os jogos estarem mais equilibrados, mesmo quando nações de menos tradição estão em campo. "Todo mundo está mais bem organizado agora. A parte física está melhor também. A velocidade de jogo daqui para frente vai ser muito importante. Neste novo período de quatro anos, a melhor equipe vai se concentrar em não ceder tanto a bola como nós fizemos hoje. No geral, estou muito impressionada com a defesa e organização de todas as equipes", disse.

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