Reforço do Coritiba para acabar com a falta de gols no Brasileirão e tentar tirar a equipe da zona de rebaixamento, o atacante Maurício Garcez terá de passar por quarentena de 14 dias antes de entrar em campo. O centroavante não se vacinou contra a covid-19 na Bulgária, e o adiamento da estreia atrapalha os planos do clube, que já o queria diante do Fluminense, na segunda-feira.
"Contratado como esperança de gols no Coritiba, Maurício Garcez ainda não estará à disposição do técnico interino Thiago Kosloski no próximo jogo. O atacante, que estava no CSKA da Bulgária, não tomou a vacina da covid-19 na Europa e precisará passar por quarentena de 14 dias no Brasil antes de ser liberado pela CBF para estrear", lamentou o clube em nota oficial.
Segundo o Coritiba, Garcez não tinha a obrigatoriedade de se vacinar para atuar pelas regras da Bulgária. Na sexta-feira, o atacante recebeu a dose única da Janssen e aguardará duas semanas para jogar, como manda o Guia Médico de Sugestões Protetivas para o Retorno às Atividades do Futebol Brasileiro.
Maurício Garcez já estava regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e vivia a expectativa de estrear na próxima rodada do Brasileiro. Invicto há três jogos, o Coritiba enfrenta o Fluminense na próxima segunda-feira, às 19 horas, no Couto Pereira, pela 16ª rodada.
"Assim sendo, ainda que conste legalmente no BID, o atleta só está elegível para inscrição na súmula a partir do dia 28 de julho de 2023", disse o Coritiba, que evitará problemas com a justiça e já o tirou do próximo compromisso.
Apesar dos bons resultados recentes, empate com o Cruzeiro e vitórias diante de América-MG e Goiás, o Coritiba ainda está na zona de rebaixamento. Com 11 pontos, o clube tem um dos piores ataques e uma das piores defesas da competição. Recentemente, os paranaenses demitiram Antônio Carlos Zago e apostaram no trabalho do interino Thiago Kosloski, que vem apresentando crescimento.
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