A Copa do Mundo feminina continua batendo recordes e estabelecendo um novo patamar de sucesso para o futebol feminino ao redor do mundo. Se na Austrália, uma das coanfitriãs do torneio, o bom desempenho da seleção do país vem motivando audiências históricas, na Nova Zelândia, que também atua como país-sede, o resultado decepcionante do time nacional não diminuiu o interesse da população local pela competição.
Na Austrália, o sucesso inédito das Matildas - elas jamais chegaram à uma semifinal de Copa do Mundo -, vem transformando o futebol em paixão nacional. O jogo das quartas de final contra a França foi o evento esportivo mais assistido no país desde a Olimpíada de Sidney, em 2000.
Mais de 7 milhões de pessoas assistiram a tensa disputa de pênaltis, que contou com 20 cobranças, e a surpreendente classificação da seleção australiana. O torneio já é histórico. Somente na fase de grupos, 1.222 milhão de espectadores foram aos estádios, com uma média de mais de 25 mil pessoas por jogo. Esses números representam um aumento de 29% em relação à Copa do Mundo de 2019 na França somente nessa fase da competição.
A partida entre Espanha e Suécia, válida pela semifinal do Mundial, que ocorreu na última terça-feira, dia 16, foi assistida por 43.217 torcedores no Eden Park, em Auckland. A quantidade é a lotação máxima do estádio e iguala o recorde de maior público registrado em um jogo de futebol no país, seja na modalidade masculina ou feminina. A marca histórica já havia sido atingida no Mundial de 2023 durante as quartas de final entre Japão e Suécia.
"Este torneio representou uma mudança colossal na forma como o futebol, especialmente o futebol feminino, é visto na Nova Zelândia", afirmou Andrew Pragnell, presidente-executivo da New Zealand Football. De acordo com cálculos da Fifa, ao longo do torneio, cerca de 700 mil pessoas assistiram às partidas na Nova Zelândia.
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