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Como Red Bull 'implodiu', vê fim de dinastia e pode perder campeonato 'ganho' na Fórmula 1

Ninguém imaginava há 4 meses, quando Max Verstappen vencia o Grande Prêmio da Espanha - o sétimo triunfo em 10 corridas no ano -, que ele e a Red Bull chegariam a Interlagos para o Grande Prêmio de São Paulo ameaçados pelos títulos de pilotos e construtor

Gustavo Faldon, Marcos Antomil e Felipe Rosa Mendes (via Agência Estado)

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Escrito por Gustavo Faldon, Marcos Antomil e Felipe Rosa Mendes (via Agência Estado)
Publicado em 01.11.2024, 08:31:00 Editado em 01.11.2024, 08:40:38
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Ninguém imaginava há 4 meses, quando Max Verstappen vencia o Grande Prêmio da Espanha - o sétimo triunfo em 10 corridas no ano -, que ele e a Red Bull chegariam a Interlagos para o Grande Prêmio de São Paulo ameaçados pelos títulos de pilotos e construtores. Porém, a realidade é essa para a equipe austríaca, campeã entre as escuderias em 6 dos últimos 14 anos.

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Desde a Espanha, o desempenho da Red Bull despencou. Já desde o início do ano, o time passou por crises internas e externas, minimizadas pelo talento individual de Verstappen, que segue sendo constante e por isso ainda lidera o campeonato de pilotos. Porém, a diferença que já foi de mais de 150 pontos hoje é de apenas 47 para o vice-líder, Lando Norris.

ESCÂNDALO DE ASSÉDIO E DEBANDADA

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Chefe da equipe, Christian Horner foi o pivô da crise da Red Bull antes da temporada começar. O inglês foi investigado por conduta inapropriada por uma funcionária da equipe para quem ele enviou fotos obscenas.

Apesar da investigação, ele manteve seu cargo na equipe, mesmo com rumores de insatisfação com tal decisão por parte da cúpula do time austríaco.

Nos últimos 5 meses, três peças-chave da Red Bull anunciaram suas saídas do time ao fim da temporada: Adrian Newey (chefe técnico e um dos maiores projetistas da história), Jonathan Wheatley (diretor esportivo) e Will Courtenay (estrategista). Newey vai para a Aston Martin, Wheatley para a Audi-Sauber e Courtenay para a McLaren.

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A crise se refletiu na pista, com Verstappen não conseguindo mais ganhar nenhuma corrida desde junho e Sérgio Pérez desde maio sem conseguir um resultado melhor do que o sexto lugar. O mundial de construtores, que parecia certo para a Red Bull, agora se tornou um sonho distante.

A equipe austríaca, com 512 pontos, foi superada por Ferrari (537) e McLaren (566) na tabela de classificação.

E O FUTURO?

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Sem peças-chave na construção do carro e com o monoposto já demonstrando claros sinais de decadência, o 2025 da Red Bull parece nebuloso. Depois de se acostumar a andar na ponta com tranquilidade e bater recordes, Max Verstappen certamente não ficará contente de andar longe do topo.

O que parece certo é que a movimentação de tirar Sergio Pérez do time, que chegou a ser cogitada no meio da temporada, deve acontecer para 2025.

Resta saber se a Red Bull conseguirá fazer novamente a fórmula mágica enquanto reforçou rivais cruciais do desenvolvimento de seu carro.

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