A Colômbia continua firme em sua caminhada rumo à Copa do Mundo de 2026. Nesta terça-feira, em uma festiva Barranquilla, a seleção se recuperou do tropeço diante da Bolívia ao ganhar, e bem, do lanterna Chile, por sonoros 4 a 0, se firmando na segunda colocação das Eliminatórias Sul-Americanas, com 19 pontos.
Em dia de "olé", show nas arquibancadas e no campo, a Colômbia não deu chances ao rival e comprovou tamanha superioridade ao anotar seu placar mais elástico nas Eliminatórias. O Chile sequer ameaçou o gol, o que explica ter somado a quinta derrota seguida.
Com o estádio Metropolitano Roberto Meléndez totalmente lotado e pintado de amarelo, cor da principal camisa da seleção colombiana, a ordem era se recuperar da improvável derrota por 1 a 0 diante da Bolívia, na altitude, que custou a invencibilidade nas Eliminatórias na rodada passada.
Com suas principais armas, a Colômbia sabia que não podia voltar a desperdiçar pontos, ainda mais diante de um Chile amargando a lanterna das Eliminatórias e apresentando um futebol bem ruim, apesar de cair diante do Brasil apenas no fim.
E a atitude foi a esperada. Apito inicial e lá se foram os colombianos ao ataque. Povoando o campo ofensivo, os comandados de Néstor Lorenzo não demoraram a assustar. Arias parou no goleiro Cortés, que já pediu calma a seus companheiros logo com 10 minutos.
Jogada mortal dos colombianos, os cruzamentos também eram uma saída para furar a barreira defensiva. E Davinson Sánchez assustou. Pegou fraco na bola, contudo. Em jogo de ataque contra a defesa, e de enorme pressão, Córdoba recebeu livre e tinha tudo para abrir o marcador. Adiantou a bola, porém, e acabou trombando com o goleiro chileno, arrojado no lance.
Vendo sua seleção passando sufoco imenso, Ricardo Gareca aproveitava qualquer parava para passar orientações. O Chile não se achava em campo e resistiu por somente 34 minutos. Sánchez falhou na primeira oportunidade e deu enorme sorte na segunda. Agarrado pelo marcador, viu o desvio de Lucumí após a cobrança de escanteio bater nele e parar nas redes.
Antes do intervalo, a Colômbia ampliou em gol de cabeça de Córdoba, mas o auxiliar anotou impedimento na origem da jogada, de Luis Díaz, confirmado pelo VAR e anulando uma bela e envolvente jogada.
A Colômbia voltou do intervalo com Jhon Durán para aumentar ainda mais seu poderio ofensivo. Queria ampliar o marcador para evitar sufoco desnecessário. Córdoba, que não aproveitou a chance de começar uma partida, acabou sacrificado.
Foram somente seis minutos até nova festa em Barranquilla. A defesa chilena saiu jogando errado, Kuscevic mandou nos pés de James Rodriguez, que serviu o livre Luis Díaz e 2 a 0 no placar. O astro celebrou com dancinha, aplaudido de pé.
Atordoado, o Chile continuava facilmente envolvido pela velocidade e a "fome de gols" da Colômbia. James parou em milagre de Cortés, Durán na marcação e Díaz mandou cruzado, beliscando a trave, com menos de 15 minutos.
O massacre obrigou Gareca a apelar ao banco de reservas. E com logo três trocas, reforçando o meio. Mas de nada adiantou. O show colombiano continuava e a torcida começou a gritar "olé".
Néstor Lorenzo começou a poupar peças com a boa vantagem e viu seus atletas substituídos serem ovacionados, caso de Arias, do Fluminense, e James Rodríguez, ex-São Paulo. Mesmo mexida, a Colômbia seguia no ataque e Sinisterra por pouco não ampliou. Parou no goleiro, mas no lance seguinte deu belo passe para Jhon Durán ampliar. No último lance, Sinisterra transformou o massacre em goleada.
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