A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou nesta terça-feira o balanço da temporada de 2023 com um crescimento recorde de 66% na arrecadação. O superávit anunciado pelo presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, é de R$ 238 milhões. As contas foram aprovadas pelos 27 presidentes de federações.
Pelo segundo ano sob gestão de Ednaldo Rodrigues, a CBF fecha com superávit. Em 2002 o valor foi de R$ 143 milhões. NO triênio 2021 e 2023, o superávit alcançado foi de 246%, revelaram os números anunciados pela entidade em gráficos explicativos.
"Esses resultados sem precedentes não seriam alcançados sem uma gestão eficiente, disciplina austera e constante aprimoramento de nossa governança, tampouco sem o empenho e alinhamento de toda a diretoria, colaboradores e prestadores de serviços", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no comando da entidade desde março de 2022.
A CBF explicou que na temporada passada aumentou o investimento no futebol. Foram injetados um incremento de 22% nas contribuições destinadas às competições e ao fomento aos estados, representando um aporte adicional de recursos em várias competições, principalmente as que exigem maior apoio por parte da CBF para o seu desenvolvimento como as das Série B (19,7%), C (11,2%) e D (24,3%), além das competições femininas (11,3%).
"Acreditando na força do futebol brasileiro, elevamos os valores aplicados no fomento da modalidade a patamares 70% superiores aos praticados por administrações anteriores, investindo mais de R$ 700 milhões anualmente no custeio de seleções, nas competições profissionais, femininas e de base, na qualificação continuada de nossa arbitragem e em incentivos às federações filiadas por meio do consagrado Programa de Apoio às Federações (PAF)", explicou Ednaldo.
Nos números apresentados na sede da entidade, no Rio, a CBF revelou arrecadação de patrocínio de R$ 527 milhões. Também revelou outra fonte de receita em crescimento: o Registro e Transferência fechou 2023 com receita superior a R$ 31 milhões, um acréscimo de 30,2% em relação ao exercício anterior e de 70% na comparação com 2021.
"Cabe lembrar que todos esses números resultam também dos investimentos que, desde o início desta gestão, temos realizado em toda a cadeia do futebol. O que se distribui, volta", completou Ednaldo Rodrigues, citando o programa CBF Transforma.
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