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Casagrande chora morte de Maradona e relembra luta contra dependência química

Ex-jogador e comentarista da TV Globo, Walter Casagrande se emocionou nesta quarta-feira ao comentar a morte de Diego Maradona, ocorrida em Tigre, na região metropolitana de Buenos Aires. O ex-centroavante lembrou das dificuldades enfrentadas por ambos em

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.11.2020, 15:14:00 Editado em 25.11.2020, 15:21:24
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Ex-jogador e comentarista da TV Globo, Walter Casagrande se emocionou nesta quarta-feira ao comentar a morte de Diego Maradona, ocorrida em Tigre, na região metropolitana de Buenos Aires. O ex-centroavante lembrou das dificuldades enfrentadas por ambos em função da dependência química e foi às lágrimas.

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"Eu estou bem chocado, mas também pelo (Fernando) Vannucci (faleceu na terça-feira), está bem difícil. Joguei na mesma época que ele na Itália, com o irmão dele no Ascoli, tive bastante contato. Sempre me tratou, minha família muito bem. Sempre tive essa preocupação com o problema da dependência química, que eu também tenho e me tratei", disse Casagrande, à TV Globo.

Casagrande, contemporâneo de Maradona durante a sua passagem pelo futebol da Itália, declarou revolta com o que viu como falta de apoio recebido pelo craque argentino para lidar com a dependência química.

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"Sempre fiquei revoltado com quem estava ao redor dele. Quem está ao redor está vendo que ele está indo para o fundo do poço, destruindo a vida dele. E ninguém faz alguma coisa para evitar isso? Eu fico chocado pela perda de um grande jogador, um cara que conheci e gostava muito e por um dependente químico porque eu sofro muito quando morre um dependente químico. É muito duro", acrescentou.

À Globo News, Casagrande também comentou sua experiência pessoal na luta contra as drogas. "Quando fui fazer meu tratamento, fui evoluindo, evoluindo, até que chegou o momento em que eu não sonhava mais com drogas, não pensava mais. Jogar contra a droga é derrota certa. Se você conseguir chegar ao empate, parou, acabou o jogo. Não dá pra disputar com a droga, ela é muito mais forte do que qualquer ser humano", comentou.

Maradona ficou internado por cerca de dez dias em um hospital no início de novembro, onde se detectou uma hematoma no cérebro, do qual foi operado com êxito. Depois disso, vinha se recuperando na sua residência, em Tigre, na região metropolitana de Buenos Aires, faleceu depois de sofrer uma parada cardíaca, nesta quarta. Ele tinha 60 anos.

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Outro brasileiro que atuou no futebol italiano no mesmo período em que Maradona, Paulo Roberto Falcão também prestou as suas condolências pela morte e seu respeito ao craque, classificado por ele como "semideus".

"Maradona foi um semideus do futebol. Com a bola, ele foi deus; sem a bola, foi humano.

Tive o privilégio de vê-lo desfilar todo seu imensurável talento em campo e dou testemunho de sua genialidade. Don Diego estará para sempre nas melhores lembranças dos apaixonados por futebol."

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