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Big George foi o destruidor dos ringues; Vovô Foreman mostrou que esporte não acaba aos 40 anos

Em mais de 30 anos de carreira, George Foreman, o Big George, ganhou a fama de ser o boxeador do soco mais forte de todos os tempos. Não foi à toa. Como lutador olímpico, assustava pelo corpanzil enorme, que o ajudou a ser medalha de ouro nos Jogos Olímp

Wilson Baldini Jr. (via Agência Estado)

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Escrito por Wilson Baldini Jr. (via Agência Estado)
Publicado em 21.03.2025, 23:58:00 Editado em 22.03.2025, 00:04:16
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Em mais de 30 anos de carreira, George Foreman, o Big George, ganhou a fama de ser o boxeador do soco mais forte de todos os tempos. Não foi à toa. Como lutador olímpico, assustava pelo corpanzil enorme, que o ajudou a ser medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do México em 1968.

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De suas 76 vitórias como profissional, 68 foram por nocaute. Três delas diante de brasileiros. Luiz Faustino Pires perdeu no quarto assalto, em 1971. Manuel Clay de Almeida só resistiu até o terceiro round e Adilson Maguila Rodrigues caiu no segundo.

Foreman teve dois períodos na carreira. O primeiro de 1969 até 1977, quando atingiu o estrelato aos 24 anos, após liquidar Joe Frazier, ao derrubar o então campeão mundial seis vezes em dois rounds, em 1973, em Kingston, na Jamaica.

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Foi considerado indestrutível em março de 1974, ao massacrar Ken Norton no segundo assalto mas, em outubro do mesmo ano, não foi páreo para a genialidade de Muhammad Ali, ao 'beijar a lona', no Zaire, no oitavo assalto.

Desmotivado, desistiu do boxe em 1977, se converteu e se tornou pastor. Voltou dez anos depois, com mais 20 quilos, careca e mais espontâneo. A mesma potência nos punhos o colocou de volta aos holofotes para enfrentar uma nova geração de campeões.

Em 1991, teve nova oportunidade de disputar o título ao encarar Evander Holyfield, quase 20 anos mais novo. Em um combate espetacular, Foreman perdeu após 12 assaltos sangrentos.

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Carismático, Foreman não desistiu e continuou em busca do cinturão. A glória veio em 1994, quando venceu Michael Morrer, por nocaute, no 10º assalto.

Aos 45 anos, Foreman se tornou o campeão mais velho do boxe e alterou o patamar de idade no esporte, motivando esportistas veteranos a continuarem suas carreiras. O tenista Bjorn Borg e o nadador Mark Spitz tentaram retomar suas carreiras, sem sucesso. Mas outros, com a ajuda da medicina e trabalhos físicos, tornaram sua participação no esporte mais longeva.

Foreman foi comentarista, participou de programas de TV e foi empresário. Tornou-se nome de grill e vendeu a marca por US$ 120 milhões.

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Milionário, foi viver em uma fazenda no Texas, junto com a família. Teve dez filhos, cinco com o nome de George Foreman I, II, III, IV e V. "Eles são muitos. Chamo por George Foreman e todos atendem. Fica mais fácil", brincava.

O tamanhão e os enormes músculos contrastavam com o sorriso permanente. O boxe perdeu um de seus maiores expoentes. Cabe aos amantes da nobre arte manter viva a sua história.

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