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Bia Haddad celebra ausência de lesões e busca Top 20 e título de Grand Slam

As lesões acompanham a carreira de Beatriz Haddad Maia desde os tempos de juvenil. Mas os últimos 14 meses têm sido diferentes para a tenista número 1 do Brasil. Sem problemas físicos, a atleta de 25 anos cresceu de produção, venceu rivais do Top 10 do ra

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.04.2022, 11:03:00 Editado em 26.04.2022, 11:09:27
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As lesões acompanham a carreira de Beatriz Haddad Maia desde os tempos de juvenil. Mas os últimos 14 meses têm sido diferentes para a tenista número 1 do Brasil. Sem problemas físicos, a atleta de 25 anos cresceu de produção, venceu rivais do Top 10 do ranking e alcançou sua primeira final de Grand Slam. Agora, ela sonha com o Top 20 e o primeiro troféu de Slam. E avisa que ainda não chegou ao seu auge no circuito.

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"Não sei se estou na minha melhor temporada, mas com certeza é o melhor tênis que venho jogando. Estou conseguindo coisas grandes para subir cada vez mais no ranking. Não sinto que estou no meu auge ainda", disse ao Estadão a tenista, vice-campeã nas duplas no Aberto da Austrália, em janeiro.

O grande resultado nas duplas é acompanhado por atuações consistentes também nas chaves de simples. No fim de março, ela derrubou a grega Maria Sakkari, então número três do mundo, em Miami. Cinco meses antes, em outubro, já havia eliminado a experiente checa Karolina Pliskova, também terceira do ranking na ocasião, em Indian Wells.

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"Quando entro em quadra, estou muito tranquila porque sei que tenho as armas, tenho tênis, venho treinando em alto nível. Estou jogando muito bem", comenta Bia, referindo-se também ao desafio mental de cada jogo contra uma Top 10. "É uma questão de como vou conduzir aquela situação mentalmente. Como vou lidar com os momentos de pressão. E é o que eu fiz nestes dois jogos. Tenisticamente, não me surpreendi com o resultado."

Com a confiança em alta, ela projeta estar entre as 20 melhores do mundo nas próximas temporadas. Atualmente, Bia é a 65ª do mundo. Sua melhor posição é a 58ª, conquistada em 2017. "Sempre olho para quem está no topo. Busco ser a jogadora que acredito que posso ser. Acredito que posso ser a número 20 do mundo. E acredito que posso vencer um Grand Slam", projeta.

Bia atribui a boa fase ao trabalho com sua equipe. O técnico Rafael Paciaroni tem trabalhado a agressividade em quadra, uma tendência no tênis feminino nos últimos anos. "Ele vem me ajudando muito no saque. Melhorou a minha mentalidade como sacadora e também a minha técnica."

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Ao mesmo tempo, ela vem trabalhando e viajando com mais frequência com o fisioterapeuta Paulo Cerutti e o preparador físico Rodrigo Urso. São os dois que vêm permitindo à tenista jogar essa sequência de 14 meses sem apresentar uma lesão sequer, algo raro em sua carreira, marcada por cirurgias.

"O circuito está muito pesado. E o Paulo me alinha. Às vezes ficamos mais de duas horas na maca tratando. E ajuda muito a se recuperar para o dia seguinte ou para se preparar para um treino. Fazemos fisioterapia no alto rendimento para não se machucar. Ele e o Urso são fundamentais", diz a tenista. "Fisicamente, estou no meu melhor momento."

A presença da dupla em quase todos os torneios que Bia disputa é consequência de um círculo virtuoso na vida da atleta. Ao conquistar melhores resultados e jogando os torneios maiores, ela consegue obter maior premiação em dinheiro. E, com estes recursos, consegue bancar as viagens e diárias dos profissionais ao seu lado no circuito.

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"Hoje jogando os torneios maiores, a premiação acaba sendo maior também. Mas os gastos são maiores, as cidades são maiores e mais caras. Tem hotel, alimentação, salário de cada um... tem tudo o que envolve a nossa vida. E é tudo em dólar ou em euro. É muito caro, mas graças a Deus tenho patrocinadores me apoiando", explica.

As premiações também têm sido maiores porque Bia tem dado maior atenção às chaves de duplas das competições. Em janeiro, brilhou ao lado da casaque Anna Danilina na Austrália, com um título e um vice no primeiro Grand Slam do ano. A brasileira pretende seguir jogando com a companheira no circuito, mas não descarta alternar a parceria com uma compatriota nos próximos meses.

"Gostaria muito de poder compartilhar a quadra com a Lu quando ela voltar", projeta Bia, referindo-se à Luisa Stefani. A medalhista de bronze na Olimpíada de Tóquio, no ano passado, ao lado de Laura Pigossi, se recupera de cirurgia no joelho direito e deve voltar ao circuito no segundo semestre deste ano. "Quando ela estava bem no ranking, eu não tinha pontuação. Agora pode ser que as duas tenham bom ranking. Nós vamos conversar sobre isso ainda. E tem a Laura (Pigossi) também, jogando um excelente tênis. É uma menina muito competitiva e trabalhadora."

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