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Basquete feminino cria movimento por igualdade, apoio e visibilidade

Basquete feminino cria movimento por igualdade, apoio e visibilidade

Da Redação

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Basquete feminino cria movimento por igualdade, apoio e visibilidade
Icone Camera Foto por LBF
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.08.2020, 14:10:31 Editado em 26.08.2020, 14:10:33
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Jogadoras do presente e algumas das que construíram a história do basquete feminino no Brasil lançaram nesta quarta-feira (26), Dia Internacional da Igualdade Feminina, o movimento "Levante a Bola Delas". A iniciativa busca dar visibilidade, apoio e condições igualitárias à modalidade.

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O vídeo da campanha, que remete às conquistas do basquete feminino, reúne nomes de peso, como as ex-atletas Magic Paula, Hortência e Janeth, campeãs mundiais com a seleção brasileira em 1994 e medalhistas de prata na Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos), dois anos depois. Participam, também, as pivôs Erika de Souza e Gil Justino, a armadora Tainá Paixão e a ala Rapha Monteiro, destaques na atualidade, além de Vitor Benite, ala-armador da seleção masculina. Em depoimentos, as atletas falam de incentivo, reconhecimento e valorização, destacando que as principais conquistas recentes do país na modalidade vieram justamente no feminino.

"É muito bom ver o engajamento de todos em torno do basquete feminino. Isso mostra que estamos unidas, defendendo aquilo que é direito nosso, que é a igualdade nos patrocínios, no apoio das marcas esportivas e visibilidade. Ter atletas como Paula, Hortência e Janeth mostra que não estamos sozinhas e que todos querem só uma coisa, que é o crescimento do basquete feminino", disse Erika, 38 anos, quatro Olimpíadas na carreira e campeã tanto na Liga de Basquete Feminino (LBF), como na WNBA (Associação Nacional de Basquete Feminino, na sigla em inglês), principal campeonato feminino do mundo.

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Paula, por sua vez, espera que a manifestação da comunidade do basquete feminino impulsione mulheres de outras modalidades a também lutarem por igualdade. "Já caminhamos muito, mas ainda há um longo caminho a trilhar. Movimentos dessa natureza só fortalecem o basquete feminino e as atletas envolvidas nesse processo. É nosso papel e é dessa forma que posso contribuir para que a modalidade se fortaleça cada vez mais, com patrocínios, uma competição forte e mais jogadoras atuando e curtindo o basquete", destacou.

"Espero que essa campanha possa chamar a atenção das marcas em relação às mulheres e ao basquete feminino. Estamos num momento delicado, por causa da pandemia [de covid-19], e também preocupadas em relação a patrocínio. O basquete é o nosso trabalho e precisamos de apoio para ter uma Liga forte no ano que vem, com mais equipes, para que possamos continuar jogando no nosso país", sustenta Tainá, eleita a melhor jogadora da final dos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), no ano passado, vencida pela seleção brasileira.

A temporada nacional de clubes do basquete feminino brasileiro só deve voltar no próximo ano, já que o calendário da LBF costuma contemplar datas em que as principais atletas do país não estão atuando no exterior. A edição 2020 da Liga começou em março, mas foi suspensa após três jogos realizados, e depois foi cancelada, por causa do novo coronavírus.

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Para 2021, em meio às dificuldades financeiras em virtude da pandemia de covid-19, a LBF começou a dialogar na semana passada com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) para ter apoio logístico durante a temporada. A ideia é seguir moldes semelhantes ao que foi acordado com a principal competição masculina da modalidade, a Liga Nacional de Basquete (LNB), para a edição 2020/2021 do Novo Basquete Brasil (NBB).

Dia da Igualdade Feminina

O movimento é internacional e começou nos Estados Unidos, sendo celebrado desde os anos 70. A data destaca a instituição da 19ª emenda da Constituição norte-americana, de 1920, que proibia ao Estado negar direito ao voto aos cidadãos conforme o gênero, abrindo espaço à participação feminina na política

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