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Atleta do Butão é aplaudida pelo público ao terminar em último lugar a maratona de Paris-2024

Kinzang Lhamo ficou longe da medalha na maratona dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 neste domingo. Ela foi a última a completar a prova, em 80º lugar, e chegou precisamente 1h30m04 depois da vencedora Sifan Hassan, holandesa que bateu o recorde olímpico co

Leonardo Catto (via Agência Estado)

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Escrito por Leonardo Catto (via Agência Estado)
Publicado em 11.08.2024, 09:39:00 Editado em 11.08.2024, 09:46:27
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Kinzang Lhamo ficou longe da medalha na maratona dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 neste domingo. Ela foi a última a completar a prova, em 80º lugar, e chegou precisamente 1h30m04 depois da vencedora Sifan Hassan, holandesa que bateu o recorde olímpico com o tempo de 2h22m55. A atleta do Butão, porém, foi muito aplaudida pelo público e incentivada a terminar a prova. Das 91 atletas que iniciaram a maratona, 11 abandonaram a disputa.

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Aos 26 anos, a butanesa teve na maratona olímpica da capital francesa a primeira competição disputada por ela fora do país natal. Antes disso, a atleta já acumulava feitos relevantes, como o segundo lugar na Snowman Race, uma ultra-maratona de 5 dias que atravessa a Cordilheira do Himalaia, em 2022.

Vinculada ao Exército Real do Butão, ela é a atual bicampeã da Maratona Internacional do Butão. Na edição de 2024, teve o seu melhor tempo, com 3h26min. Entretanto, a presença em Paris só foi confirmada depois que a World Athletics abriu mais 20 vagas universais, preenchidas por países ainda sem representantes, mesmo que seus melhores corredores estejam atrás de outros atletas, de nações já representadas, no ranking da modalidade.

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Nascida em Trashigang, no Oeste do Butão, Lhamo foi a única mulher do país a participar da Olimpíada de Paris. Desde o começo deste ano, ela tem treinado na capital Thimphu, com apoio da Federação Amadora de Atletismo do Butão (BAAF, na sigla em inglês).

A avaliação da BAAF era de que Lhamo era uma corredora consistente. Antes da Olimpíada, a preocupação era como ela se sairia em uma corrida plana, já que esse não é o cenário das provas realizadas no Butão. "Sempre foi um dos meus sonhos, competir neste nível. Eu nunca esperei que um dia teria essa oportunidade, mas estou muito grata por ter a chance de representar Butão", falou ao jornal alemão Deutsche Welle em julho.

Na cerimônia de abertura, ela foi uma das porta-bandeiras do país, junto do nadador Sangay Tenzin. Ele disputou os 100m livre e terminou na 74ª posição geral.

As mulheres começaram a disputar a maratona olímpica somente na edição de Los Angeles-1984, 88 anos após o grego Spiridon Louis vencer a primeira maratona olímpica, em Atenas-1896.

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