Após movimentar o noticiário da Fórmula 1 com a saída da Red Bull, Adrian Newey criou uma grande expectativa sobre o seu futuro profissional. Peça fundamental na conquista de 13 títulos mundiais com a escuderia austríaca, ele logo teve o seu nome atrelado à Ferrari para 2025. Aos 65 anos, o projetista não vê a aposentadoria como algo imediato e deu sinais de que tem planos para seguir trabalhando em 2025.
Em entrevista a Eddie Jordan, Newey deixou seu instinto falar mais alto. Considerou seriamente a possibilidade de ir para um outro lugar para continuar o seu trabalho por um ciclo de mais quatro ou cinco anos.
A decisão de adiar a aposentadoria tem um pouco do lado familiar embutido. E o exemplo do pai foi citado na conversa. "Meu pai se aposentou aos 62 anos. Para ser sincero, é emocionante dizer isso, mas ele se perdeu um pouco na aposentadoria", afirmou.
Bernie Ecclestone, de 93 anos, e Roger Penske, 87, foram citados pelo projetista como fonte de motivação para seguir carreira independentemente da idade. "Eles dizem que cérebro é como músculo e que precisa de exercício porque é preciso continuar. Eles continuam avançando para sua idade e são ágeis mentalmente e fisicamente."
Diante dessa motivação e dos elogios a seu trabalho feitos por Lewis Hamilton, Newey apontou que deve continuar na F-1, mas não determinou quando a decisão será anunciada. "Sempre quis trabalhar no automobilismo. Eu me sinto um pouco cansado agora, mas em algum momento eu irei novamente (trabalhar)."
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