Piloto de testes da Haas e sonhando em integrar o grid da Fórmula 1 em breve, o brasileiro Pietro Fittipaldi viu seu grande admirador na equipe americana, Guenther Steiner, ser demitido do comando da escuderia nesta quarta-feira. O novo chefe da equipe foi anunciado: Ayao Komatsu.
Chefe da Haas desde a entrada da equipe na Fórmula 1, em 2016, Steiner acabou perdendo o emprego após desentendimento com o proprietário da escuderia, Gene Haas, após insatisfação pela última colocação na temporada passada. Ficou decidido que sua saída é imediata para a promoção de Komatsu, de 47 anos, que era engenheiro chefe de corrida também nesses últimos oito anos.
"Gostaria de começar estendendo meus agradecimentos a Guenther Steiner por todo o seu trabalho árduo na última década e desejo-lhe felicidades para o futuro", disse Gene Haas, confirmando a troca no comando da equipe. "Seguindo em frente como organização, ficou claro que precisamos melhorar nosso desempenho na pista. Ao nomear Ayao Komatsu como diretor de equipe, colocamos fundamentalmente a engenharia no centro de nossa gestão."
O mandachuva da Haas ainda demonstrou total confiança em seu novo chefe de equipe. "Tivemos alguns sucessos, mas precisamos ser consistentes na entrega de resultados que nos ajudem a alcançar nossos objetivos mais amplos como organização. Precisamos ser eficientes com os recursos que temos, mas melhorar a nossa capacidade de design e engenharia é a chave para o nosso sucesso como equipe", afirmou. "Estou ansioso para trabalhar com Ayao e garantir fundamentalmente que maximizemos nosso potencial. Isso realmente reflete meu desejo de competir adequadamente na Fórmula 1."
Komatsu comemorou a promoção e mostrou-se à vontade para desempenhar a nova função e fazer a equipe, pilotada pelo dinamarquês Kevin Magnussen e o alemão Nico Hulkenberg, crescer na temporada que começa em fevereiro, sob obrigação de fazê-la se redimir da última posição em 2023.
"Estou naturalmente muito entusiasmado por ter a oportunidade de ser chefe de equipe na Haas. Estou na equipe desde sua estreia nas pistas em 2016, obviamente investindo apaixonadamente em seu sucesso na Fórmula 1. Estou ansioso para liderar nosso programa e as diversas operações competitivas internamente para garantir que possamos construir uma estrutura que produza melhor desempenho na pista", disse.
Não escondeu, contudo, que também se frustrou com o resultado desanimador de 2023. "No final das contas, somos uma empresa baseada em resultados e obviamente não temos sido competitivos o suficiente recentemente, o que tem sido uma fonte de frustração", admitiu. "Temos um apoio incrível de Gene e dos nossos vários parceiros, especialmente da MoneyGram, e queremos espelhar o seu entusiasmo com um produto melhorado e no caminho certo", continuou. "Temos uma grande equipe de Kannapolis, Banbury e Maranello e juntos sei que podemos alcançar o tipo de desempenho que somos capazes."
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