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'A guerra e a maternidade me fizeram mais forte', diz Svitolina após bater Swiatek em Wimbledon

A ucraniana Elina Svitolina, dona da 76ª colocação do ranking da WTA, chegou às semifinais de Wimbledon ao bater a número 1 do mundo Iga Swiatek por 2 sets a 1,com parciais de 7/5, 6/7 (5) e 6/2, nesta terça-feira. Até viver esse grande momento, passou po

(via Agência Estado)

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Publicado em 11.07.2023, 18:42:00 Editado em 11.07.2023, 18:46:45
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A ucraniana Elina Svitolina, dona da 76ª colocação do ranking da WTA, chegou às semifinais de Wimbledon ao bater a número 1 do mundo Iga Swiatek por 2 sets a 1,com parciais de 7/5, 6/7 (5) e 6/2, nesta terça-feira. Até viver esse grande momento, passou por profundas transformações que mudaram a sua forma de encarar o esporte. Viu seu país ser invadido pela Rússia em fevereiro de 2022 e parou de competir em março. Dois meses depois, anunciou que estava grávida do também tenista Gael Monfils, seu marido.

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"A guerra me fez mais forte. Mentalmente, eu não levo situações difíceis como se fossem um desastre, sabe? Há coisas piores na vida. Estou mais calma", disse a tenista de 28 anos. Hoje motivada pela filha Skai, ela não se vê pressionada dentro das quadras e espera voltar a escalar o ranking, no qual já ocupou a terceira colocação. "Claro, eu quero vencer, eu tenho uma grande motivação de voltar ao topo. Mas eu penso que ter uma criança e a guerra são coisas que me tornaram uma pessoa diferente. Vejo as coisas de um modo diferente", afirmou.

Svitolina voltou às competições apenas em abril deste ano e chegou a disputar torneios menores, mas logo começou a se destacar em disputas de nível mais alto. Após conquistar o WTA 250 de Estrasburgo, alcançou as quartas de final de Roland Garros e foi eliminada pela belarussa Aryna Sabalenka, possível nova número 1 do mundo se chegar à final de Wimbledon, graças à eliminação de Swiatek.

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Quando enfrentou Sabalenka, a Svitolina não apertou as mãos da adversária em razão do conflito promovido pela Rússia e apoiado por Belarus na Ucrânia. O mesmo se repetiu na segunda-feira: a ucraniana não cumprimentou a também belarussa Vicotria Azarenka, a quem superou nas oitavas de Wimbledon. Após ouvir vaias, pediu compreensão à WTA, que sinalizou positvamente ao apelo e anunciou que os tradicionais apertos de mão, abraços e beijos não são mais obrigados entre oponentes destes países. Azarenka disse respeitar a escolha da oponente.

A adversária da ucraniana nas semifinais será a checa Marketa Vondrousova (42ª), que também surpreendeu nas quartas de final ao eliminar a americana Jessica Pegula, quarta colocada do ranking. "Eu não sei o que aconteceu", disse Vondrousova após as parciais de 6/4, 2/6 e 6/4 que a tornaram uma das quatro melhores tenistas da atual edição do tradicional Grand Slam britânico.

Caso chegue à final, Sivtolina pode reencontrar Sabalenka, que joga as quartas de final contra a americana Madison Keys nesta quarta-feira. A vencedora desse duelo fará a outra semifinal com a atual campeã Elena Rybakina ou com a tunisiana Ons Jabeur, que também se enfrentam na quarta.

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