Debaixo de forte chuva, os participantes da 17ª edição do Transparaná chegaram a Apucarana na tarde de ontem. Os primeiros carros deveriam aportar na Praça Rui Barbosa por volta das 16 horas, mas o clima atrapalhou os planos e houve um atraso. Disputada nas categorias Máster (a principal), Graduados, Júnior e Jeep, além da Turismo (passeio), a prova de 1.600 km de percurso, começou segunda-feira em Guaíra e termina no sábado, quando os pilotos e navegadores chegam a Caiobá, no litoral paranaense.
A etapa desta quarta-feira marcou o primeiro acidente da prova. Um dos carros capotou, mas ninguém ficou ferido. O presidente do Jipe Clube de Curitiba, Rone Branco, diz que a prova vem obtendo uma boa avaliação dos competidores. “Tivemos 100% de aprovação. Quem gosta de competir em provas rápidas está realmente se divertindo”, diz.
A etapa da manhã teve a largada em Campo Mourão e foi até Quinta do Sol. De lá, as duplas partiram à tarde rumo a Apucarana. A relargada para a próxima etapa do Transparaná está prevista para as 9 horas, até a cidade de Tamarana. E à tarde, as duplas se deslocam com seus 4x4 até Telêmaco Borba.
MÁSTER - Na Máster, Apucarana está representada pela dupla Otávio “Marreco” Enz (piloto) e seu filho Allan Enz (navegador), com um Troller/2011, e que já acumula bons resultados e muita experiência de vários anos no Transparaná. Eles ficaram 3º lugar no primeiro dia; 6º lugar na terça; e ontem tiveram uma quebra de ponta de eixo. Como o regulamento permite o descarte de uma etapa, os apucaranenses, em 5º na classificação geral, ainda estão na briga pelo título do Transparaná/2011. Na prova de 2010, o campeão da Máster foi o piloto apucaranense Marco de Paula, que formou dupla com o navegador catarinense Enedir Silva Júnior, o “Bolacha”. Somadas as três etapas disputadas nesta semana, a categoria é liderada pelos catarinenses Flávio Kath e Rafain Walendowsky.
GRADUADOS - A dupla apucaranense Roberto “Formigão” Ardigo e Vagner Hirt, que disputa a categoria Graduados, está satisfeita com a prova, mas dizem que o grande desafio é superar as médias altas dos outros pilotos. “O trajeto da prova tem muitos buracos, muitas pedras, e fica difícil alcançar os primeiros colocados, que competem com Troller e Mitsubishi.
Esperamos que chova mais, para que a situação melhore para nós”, diz Formigão, que está competindo com uma Rural Willys, adaptada com mecânica, câmbio e suspensão da Toyota.
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