Dado por muitos como nome certo na lista de convocados para disputar a Copa do Mundo da África do Sul, o zagueiro são-paulino Miranda, eleito pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) como o melhor de sua posição no país nos últimos três Campeonatos Brasileiros, foi preterido pelo técnico Dunga e assistiu ao fracasso do time verde e amarelo pela televisão.
A decepção por ter ficado de fora do grupo (Juan, Lúcio, Luisão e Thiago Silva foram os zagueiros chamados) foi tanta que Miranda demorou para se recuperar e, após passar por uma má fase no São Paulo, permaneceu ignorado nas quatro primeiras listas de Mano Menezes, substituto de Dunga no comando do time brasileiro.
Apesar do baque, o jogador prometeu não esmorecer. Em entrevista exclusiva para o R7, na véspera da vitória sobre o Atlético-PR, na qual falhou no gol do Furacão, mas assegurou a vitória marcando o seu, de cabeça, Miranda disse já ter superado o trauma do esquecimento e mostrou confiança em escrever uma longa história na seleção. Sem modéstia, se colocou entre os três melhores do Brasil em sua posição e mostrou estar focado em provar que tem futebol para ajudar a seleção a conquistar o hexa em 2014.
Cobiçado por times do exterior – Lazio, Wolfsburg, Bayern de Munique e Fiorentina, entre outros -, o jogador, cujo vínculo com o Tricolor encerra-se em junho do ano que vem, admitiu que vê com bons olhos uma volta à Europa, mas fez um adendo: não aceitará defender um time como o Sochaux, da França, por onde atuou antes de chegar ao Morumbi.
- Tenho ambição e quero estar entre os melhores sempre.
O defensor também falou sobre o atual momento da defesa são-paulina, que vem recebendo críticas pelo elevado número de gols sofridos. Com autoridade de quem comanda o setor, creditou parte da culpa ao atual esquema adotado pelo técnico Paulo César Carpegiani, mais ofensivo do que os utilizados por Ricardo Gomes e Muricy Ramalho.
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