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Jair elogia Sasha e celebra trabalho com jovens no Santos

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O técnico do Santos, Jair Ventura, está mais do que satisfeito com o desempenho de Eduardo Sasha no ataque da equipe. Autor de dois dos gols santistas na vitória de quinta-feira (15) sobre o Nacional (URU) por 3 a 1 na Lib

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.03.2018, 15:50:00 Editado em 16.03.2018, 15:50:10
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O técnico do Santos, Jair Ventura, está mais do que satisfeito com o desempenho de Eduardo Sasha no ataque da equipe. Autor de dois dos gols santistas na vitória de quinta-feira (15) sobre o Nacional (URU) por 3 a 1 na Libertadores, o jogador foi uma aposta pessoal do treinador para o elenco na temporada 2018.

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"Foi uma indicação minha. Tentei levar ele diversas vezes quando eu era auxiliar técnico no Botafogo. É um jogador que eu gosto demais, pelo poder de decisão, pela entrega, pela tática", disse o treinador, em entrevista ao canal de TV por assinatura SporTV.

"Ele faz a função de camisa 9 e os externos pelos lados da mesma maneira. Ele é muito competitivo, muito tático, ajuda demais na recomposição. Está sempre pisando na área e sendo decisivo. É um jogador praticamente completo", completou.

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Mas enquanto Sasha vive bom momento com o treinador, Gabigol acendeu um sinal amarelo. Frente à expulsão do atacante contra o Nacional, o treinador espera mais equilíbrio de seu comandado.

"A gente conversa muito e se identificou muito rápido. Nos gols, a gente se abraça. Ele sabe da necessidade de melhorar. Isso já ajuda. Lógico que, quando entra no campo, tem a adrenalina. Não é nem ansiedade. É uma situação dele ser competitivo, e ele tem que ter o autocontrole", explicou Jair Ventura.

"Quero poder ajudar e colocar o Gabriel mais equilibrado entre competitividade e passar um pouquinho. Porque, nessa situação, ele vai estar não só se prejudicando como também prejudicando todo um trabalho do grupo", acrescentou.

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Apesar da preocupação, Jair Ventura elogiou o comportamento de Gabigol com os companheiros após a expulsão.

"O Gabriel é um cara competitivo, não gosta de perder nem par ou ímpar. É muito jovem, tem 21 anos. Nós conversamos, e ele pediu desculpas para todos nós. Ele sabe que errou. Acho que isso é uma coisa importante para o ser humano. Quem não reconhece o erro nunca vai mudar, porque acha que está sempre certo", declarou também.

JOVENS

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Contratado pelo Santos no início da temporada, Jair Ventura elogiou a possibilidade de trabalhar com jovens jogadores no Santos —um traço bastante forte na filosofia do próprio clube.

"A gente sabe que, aqui no Santos, é diferente é essa situação de trabalhar com os jovens. Facilita a vida do treinador, e a torcida está acostumada. A adaptação do jogador é mais fácil", disse o treinador, destacando o trabalho psicológico com os jogadores da base.

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"Você vê na conversa com o Rodrygo que ele é superpreparado. Conversei quando fui relacionar ele para a primeira partida, e ele me olhando tipo: 'Tudo que você está me falando eu já sei'. Tem um estafe, você vê que tem uma preparação. Isso facilita a vida do treinador. Claro que não são todos que têm a mesma preparação. Mas aqui no Santos eles chegam realmente preparados", acrescentou.

Aos 39 anos, Jair Ventura comanda seu segundo time profissional. Mesmo assim, despista a respeito da renovação no mercado de treinadores —segundo ele, mesmo os nomes mais experientes têm espaço no futebol brasileiro.

"Sei que há jovens treinadores me vendo, e a gente passa a ser exemplo para eles. É uma responsabilidade grande. A gente tem que lembrar os treinadores experientes, que nem todos estão ultrapassados, e nem todos os jovens como eu estão preparados. Vejo minha situação muito próxima com a do [técnico do Corinthians, Fábio] Carille", disse, indo além.

"Fiz meu primeiro curso de treinador em 2005, fui treinador do sub-15, sub-17, sub-20, fui auxiliar permanente durante nove anos, sou professor de educação física. Tudo que tinha para me aprimorar eu fiz, e hoje estou colhendo os frutos. Vejo como uma reformulação natural. Muitos treinadores chegam a uma idade e estão parando, como o Antônio Lopes, com quem eu trabalhei. Está chegando uma safra nova, mas tem espaço para todo mundo", completou.

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