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Roger ajusta B. Henrique, Dudu e Lucas Lima e vê 'melhor Palmeiras do ano'

DANILO LAVIERI E JOSÉ EDUARDO MARTINS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Depois de quatro jogos sem vencer no Campeonato Paulista, o Palmeiras voltou a comemorar. E justamente contra o São Paulo, em pleno Allianz Parque. Três mexidas de Roger Machado foram

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.03.2018, 09:30:00 Editado em 09.03.2018, 09:30:05
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DANILO LAVIERI E JOSÉ EDUARDO MARTINS

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Depois de quatro jogos sem vencer no Campeonato Paulista, o Palmeiras voltou a comemorar. E justamente contra o São Paulo, em pleno Allianz Parque. Três mexidas de Roger Machado foram fundamentais para que a equipe voltasse a ter o controle do jogo, além da mudança de comportamento de seus atletas, que deixaram a apatia vista no clássico contra o Corinthians de lado.

Uma delas foi a saída de Tchê Tchê para a entrada de Bruno Henrique. Ele fez sua primeira partida como titular ao lado de Felipe Melo na vitória por 3 a 0 contra o Junior Barranquilla, na estreia da Libertadores, e agradou por dar, literalmente, peso ao setor.

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Roger entende que Tchê Tchê é mais dinâmico e dá mais mobilidade ao meio-campo, mas que a posição precisava de um jogador de mais pegada para funcionar melhor.

"Durante a semana eu conversei com o Tchê Tchê sobre a saída dele do time. Eu gosto de dar uma observação tática sobre a saída do jogador, e salientei que o jogo dele é leve. O casamento dele com o Felipe dava uma entrada para o campo do adversário, mas o Bruno, com peso e mais forte para tomar a bola, nos daria o equilíbrio que estou procurando. São jogadores que me ajudam na recomposição e que a gente não sofra tanto, principalmente pelo lado. O casamento do Bruno e do Felipe se deu muito bem", analisou o treinador, que considerou esse o "melhor jogo do Palmeiras no ano".

Com Bruno Henrique formando uma dupla mais sólida com Felipe Melo, a função de Lucas Lima em campo também foi ajustada. O meia, que antes recompunha mais na marcação, atuou bem mais solto contra o São Paulo, ficando perto de Borja na fase defensiva e se preocupando mais em pressionar os zagueiros adversários.

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"É o lugar onde joguei a carreira toda, no jogo da Libertadores eu já joguei assim", disse Lucas Lima após a partida. "O professor cobrou para eu jogar mais à frente. Deu certo nesse jogo, agora é dar continuidade ao trabalho e melhorar ainda mais para a gente ser campeão paulista".

Outro atleta que vinha sendo criticado era Dudu. Embora tenha feito boas temporadas desde a sua chegada, o camisa 7 começou a ser alvo de críticas da torcida e da imprensa e mostrou certa irritação.

No jogo contra o São Paulo, inclusive, a torcida mudou o seu tradicional grito. Antes gritava "Dudu, guerreiro" na hora de escalar a equipe e, agora, cantou apenas o nome do capitão. A solução para acabar com a má fase foi a troca de lado.

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"Eu coloquei o Dudu pela esquerda e achava que ele ia bem por lá, tinha a saída pelo meio, mas ele funcionava muito como articulador. E para isso a gente já tem o Lucas. E eu precisava de mais. Por isso achei que trocar de lado serviria e deu certo nesta partida", explicou Roger.

Na zona mista após o triunfo, o capitão concordou que ainda está devendo, mas disse que vai melhorar conforme ele ganha ritmo de jogo.

"Nos primeiros jogos ainda estava um pouco sem ritmo. Agora estou começando a pegar meu ritmo de jogo de novo e vou poder ajudar mais. O mais importante é a gente entrar com essa mesma vontade, mas não só nos clássicos".

A vontade, aliás, esteve no discurso de todos. Felipe Melo, Moisés, Victor Luís e Antônio Carlos citaram a mudança de comportamento em suas entrevistas e ouviram palavras de concordância de seu comandante, que pediu vontade além de técnica.

"Eu costumo dizer para os atletas que 100% não ganha jogo. Ou ganha, eventualmente, algumas partidas. O algo a mais é o 110%, a concentração o tempo todo, é saber que você pode se doar ao máximo, porque as trocas vão manter o nível alto do jogo coletivo. Hoje vimos um alto grau de concentração e intensidade. Claro que você não consegue pressionar o tempo inteiro, mas quando houve necessidade, todo mundo conseguiu fazer. Temos uma equipe muito técnica. Por mais que a gente tente nos blindar do externo, da euforia, por vezes a gente acredita que só o diferencial técnico vai te levar a vitórias e títulos. Não vai. Tem que ter entrega", finalizou.

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