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Plano de cartola da federação paulista com clubes fracassa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A relação entre Reinaldo Carneiro Bastos, 64, e Marco Polo Del Nero, 77, sempre foi instável. Nesta quinta (8), atingiu o ponto mais baixo. O atual presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol) passou o dia no Rio atrás de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.03.2018, 20:20:00 Editado em 08.03.2018, 20:20:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A relação entre Reinaldo Carneiro Bastos, 64, e Marco Polo Del Nero, 77, sempre foi instável. Nesta quinta (8), atingiu o ponto mais baixo.

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O atual presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol) passou o dia no Rio atrás de apoios para sua candidatura à presidência da CBF. Saiu derrotado por causa das tratativas de Del Nero em favor de Rogério Caboclo, diretor executivo da entidade.

Bastos não teve sucesso apesar de contar com o apoio de alguns dos principais clubes do país. Corinthians, Santos, Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Atlético-MG, Bahia e Vitória apoiam o desejo dele de dirigir a CBF.

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As contas de Bastos eram simples: precisava do apoio de oito federações. Seria necessário também o endosso de cinco clubes, mas isso nunca foi problema.

Ele sabia que o mais difícil seria obter os apoios para formalizar candidatura. Se conseguisse isso, acreditava que a chance de vitória seria real, já que a eleição acontecerá em voto secreto.

Presidente do Taubaté até 1988, Bastos sempre gostou de ser visto como alguém ligado aos clubes. Chegou à vice-presidência da federação paulista em 1996. O mandatário na época era Eduardo José Farah. Continuou no cargo quando Del Nero assumiu a entidade, em 2003. Virou presidente em 2015 porque Del Nero foi para a CBF.

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Acreditava-se que o sucessor de Farah, que comandou a entidade por 15 anos, seria Bastos. Quando ele renunciou, quem sentou na cadeira de presidente foi Marco Polo Del Nero. Ficou com o cargo por ser o vice mais velho.

Bastos leu a carta de renúncia de Farah na sede da entidade. Levou alguns anos para a relação com Del Nero entrar nos eixos, o que parecia ter acontecido quando enfim assumiu a presidência da Federação Paulista.

Para chegar ao cargo máximo na CBF, Bastos tentava replicar o caminho que deu certo em São Paulo: passar a imagem de ser porta-voz dos anseios da maioria. Sua força na federação sempre emanou dos times pequenos. No tabuleiro de forças da CBF, os clubes são a parte de menor poder, comparados às federações estaduais.

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Pela boa relação com os cartolas das equipes, já foi procurado por eles por estarem em alguma dificuldade financeira. Também entra em campo ao sentir que existe alguma ameaça ao poder das federações.

Em 2015, quando brasileiros, argentinos e uruguaios ensaiaram a criação de uma liga sul-americana que poderia desafiar a hegemonia da Conmebol, chamou os presidentes de Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos para um almoço.

Pediu para que saíssem daquela iniciativa e prometeu que cuidaria de todos os interesses das equipes paulistas na Conmebol. Os clubes atenderam à solicitação.

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