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Comitê mantém exclusão da Rússia na Paraolimpíada

EDOARDO GHIROTTO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O IPC (Comitê Paraolímpico Internacional) declarou nesta quinta-feira (1º) que não irá rever a exclusão da Rússia da Paraolímpiada de Inverno de PyeongChang, que será disputada a partir da próxima sexta-feira

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.03.2018, 20:45:00 Editado em 01.03.2018, 20:45:10
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EDOARDO GHIROTTO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O IPC (Comitê Paraolímpico Internacional) declarou nesta quinta-feira (1º) que não irá rever a exclusão da Rússia da Paraolímpiada de Inverno de PyeongChang, que será disputada a partir da próxima sexta-feira (9). À reportagem, o comitê internacional afirmou que a decisão do COI (Comitê Olímpico Internacional) de revogar a suspensão dos russos não afetará em nada na exclusão do país dos Jogos Paraolímpicos de Inverno. A pena havia sido aplicada em razão dos escândalos antidoping em que a Rússia se envolveu.

"O Comitê Paraolímpico Russo ainda tem dois grandes requisitos para cumprir antes de ser reintegrado pelo IPC", disse o órgão.

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Segundo o IPC, a suspensão só será revista quando houver um novo credenciamento da Rusada (Agência Antidoping da Rússia) pela Wada (Agência Mundial Antidoping). Em 2015, a agência antidoping da Rússia perdeu o registro por não estar em conformidade com o Código Mundial Antidoping que vigora desde 2004.

O IPC também estipulou como condição para o retorno da Rússia a suas competições a apresentação de uma resposta específica e adequada sobre as revelações presentes nos relatórios de Richard McLaren. Foi a equipe do professor de direito da Western University, do Canadá, que apresentou provas do envolvimento do governo russo no escândalo de doping deflagrado após os Jogos de Inverno de Sochi-2014.

Segundo os relatórios, mais de mil atletas russos se beneficiaram de um sistema estatal de trapaça criado para encobrir resultados de exames antidoping. O governo nega participação.

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NEUTROS

A Rússia foi banida pelo COI dos Jogos Olímpicos de Inverno de de PyeongChang, encerrados no último domingo (25), também por conta do escândalo de doping. Posteriormente, mais de 160 atletas do país foram autorizados pela entidade a disputar as provas de forma neutra, sob a sigla OAR (Atletas Olímpicos da Rússia, em inglês).

Os russos que competiram em PyeongChang tiveram de passar por testes internos e rigorosos do COI, a fim de comprovar que nunca se envolveram com doping. Eles foram proibidos de portar a bandeira russa e de cantar o hino do país durante a competição na Coreia do Sul.

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O mesmo procedimento será adotado pelo IPC nesta Paraolimpíada de Inverno. Haverá uma cota de russos que terão a permissão para competir nas provas de esqui alpino, biatlo, esqui cross-country, snowboard e curling em cadeira de rodas.

Eles serão selecionados pelo Comitê Paraolímpico Russo e terão de cumprir uma série de requisitos, como provar que foram submetidos a pelo menos dois testes antidoping nos últimos seis meses. Assim como os competidores da Olimpíada, os para-atletas não poderão usar nenhum símbolo russo em PyeongChang. Eles vestirão uniformes com a sigla NPA (Atletas Paraolímpicos Neutros, em inglês).

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REVOGAÇÃO

O COI decidiu revogar a suspensão da Rússia na última quarta-feira (28), após a DFSU (Unidade de Esporte Livre de Doping, em inglês) confirmar que os exames dos atletas russos que ainda estavam pendentes de análise tinham dado resultado negativo para doping.

Dois atletas russos testaram positivo para substâncias proibidas nos Jogos de Inverno de PyeongChang.

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Bronze nas duplas mistas de curling, Alexander Krushelnitski, teve de devolver sua medalha após ter sido constatado em um de seus exames de urina o uso de meldonium, uma substância utilizada como remédio cardíaco e que pode aumentar a resistência dos atletas.

Ele negou ter usado a substância propositalmente, que, apesar de proibida, pouco poderia influenciar seu rendimento na modalidade.

Dias depois, a atleta de bobsled Nadezhda Sergeeva foi flagrada em um exame antidoping por usar o estimulante trimetazidina. A Federação Russa de Bobsled afirmou que Sergeeva tomou uma medicação com a substância por conta própria.

A delegação russa esperava poder participar do desfile de encerramento com sua bandeira, mas os dois casos tornaram um relaxamento da punição do COI inviável.

Além dos dois russos, um patinador japonês e um jogador de hóquei esloveno também foram pegos em exames antidoping nos Jogos.

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