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Inspirado por Bianchi, Leclerc faz seu ano de estreia de olho na Ferrari

JULIANNE CERASOLI SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Títulos na categoria de base, entrada na Fórmula 1 por uma equipe que deve lutar apenas pelas últimas posições do grid, mas tendo a Ferrari de olho. Esta poderia ser a história de Jules Bianchi, que acabo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.03.2018, 15:25:00 Editado em 01.03.2018, 15:25:09
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JULIANNE CERASOLI

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Títulos na categoria de base, entrada na Fórmula 1 por uma equipe que deve lutar apenas pelas últimas posições do grid, mas tendo a Ferrari de olho. Esta poderia ser a história de Jules Bianchi, que acabou morrendo em 2016 em consequência de um acidente sofrido no ano anterior. Mas são os passos de um de seus melhores amigos, Charles Leclerc, que se prepara para estrear no GP da Austrália, dia 25 de março.

Leclerc chega badalado depois de um título inquestionável na Fórmula 2 ano passado, e pilotará ao lado de Marcus Ericsson na Alfa Romeo Sauber. A porta de entrada para a F-1 é explicada pela parceria do time suíço com a Ferrari. Afinal, Leclerc é membro da academia de pilotos da Scuderia desde 2016 e desponta como o grande favorito para substituir Kimi Raikkonen. O contrato do finlandês tem sido renovado apenas anualmente desde que ele voltou à Ferrari em 2014.

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Em entrevista exclusiva à reportagem, Leclerc destacou como o amigo Bianchi foi importante em sua carreira. “É difícil dizer que eu estou continuando o que ele começou. Mas, obviamente, é uma grande honra para mim estar aqui e, tendo sido tão próximo de Jules, eu sempre o agradeço porque também é graças a ele que eu estou aqui hoje. Ele me ajudou muito na minha carreira e definitivamente não estaria aqui sem ele.”

A proximidade dos dois tem muito a ver com o empresário Nicolas Todt, que cuidou da carreira de ambos. O francês também trabalha há anos com Felipe Massa. “Conheci o Felipe quando comecei a trabalhar com o Nicolas, em 2011. Ele sempre foi um cara muito legal e humilde, e isso é uma coisa muito rara de se encontrar neste tipo de ambiente. Ele sempre me ajudou”, contou Leclerc, que será somente o quarto piloto nascido em Mônaco a correr na Fórmula 1.

Paraíso fiscal e casa de muitos pilotos no grid há décadas, o Principado tem fama de ser o lar apenas de famílias muito ricas. Mas Leclerc garante que não é bem assim. “É uma vida normal. Todo mundo pensa que as pessoas são ricas em Mônaco, o que não é o caso para todos. Eu não venho de uma família pobre, mas definitivamente não somos ricos também. Eu consegui correr de kart até 2010, mas tudo teria parado ali por motivos financeiros. E depois o Nicolas [Todt] me ajudou a chegar até aqui. Minha vida sempre foi muito normal.”

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Além de garantir a continuidade de sua carreira, a parceria com Nicolas Todt também abriu portas na Ferrari, onde Leclerc é hoje o primeiro na linha de sucessão e sabe que está sendo observado pelos italianos nesta sua temporada de estreia. “Estou aqui para fazer meu trabalho aqui na Alfa Romeo. Acredito que eles estarão me observando, mas eu tenho de ficar focado no meu trabalho, tentar fazer o melhor possível na pista. Claro que as pessoas colocam uma expectativa em cima de mim porque ano passado eu ganhei a F-2, mas estou tentando tirar isso da minha cabeça porque não ajuda”, afirmou o monegasco.

Como a Scuderia costuma buscar pilotos mais experientes, até agora nenhum dos membros da academia se tornou titular da equipe. O primeiro deveria ter sido Bianchi. Mas o destino quis que a chance caísse nas mãos de seu grande amigo.

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