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COI encerra suspensão da Rússia por escândalo de doping

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EDOARDO GHIROTTO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O COI (Comitê Olímpico Internacional) encerrou nesta quarta-feira (28) a suspensão do Comitê Olímpico da Rússia, instituída por conta do envolvimento do país no escândalo de doping deflagrado antes da Rio-2016.

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A decisão foi tomada após a avaliação final das amostras remanescentes dos russos que competiram nos Jogos de Inverno de PyeongChang. Mais de 160 atletas do país foram autorizados pelo COI a disputar as provas de forma neutra, sob a sigla OAR (Atletas Olímpicos da Rússia, em inglês).

"Recebemos da DFSU (Unidade de Esporte Livre de Doping, em inglês) a notificação final de todos os resultados dos testes que faltavam dos atletas da delegação da OAR. O COI confirma que todos os testes remanescentes deram negativo. Portanto, conforme foi estabelecido pela diretoria executiva no dia 25 de fevereiro, a suspensão do Comitê Olímpico da Rússia é automaticamente encerrada com efeito imediato", disse o COI em comunicado enviado à reportagem.

No domingo (25), o COI havia decidido manter a suspensão da Rússia e impediu os atletas de desfilarem na cerimônia de encerramento dos Jogos de PyeongChang com a bandeira do país. A entidade afirmou que a decisão foi tomada após dois atletas da OAR serem flagrados em exames antidoping durante a Olimpíada.

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O COI havia dito que iria reconsiderar a suspensão do Comitê Olímpico Russo caso a DFSU atestasse que nenhum outro atleta havia cometido violações. 

HISTÓRICO

O chefe do Comitê Olímpico da Rússia, Alexander Zhukov, comunicou que o COI decidiu reintegrar o país em um anúncio na televisão estatal. "O Comitê Olímpico da Rússia teve todos os seus direitos restaurados integralmente. É uma decisão de máxima importância para nós", disse Zhukov, em declaração reproduzida pelo jornal britânico "The Guardian".

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A Rússia foi banida dos Jogos de PyeongChang por conta de seu envolvimento no escândalo de doping. O país foi acusado de operar um esquema de dopagem sem precedentes e com apoio estatal para burlar as regras da Wada (Agência Mundial Antidoping, em inglês). O governo russo nega participação.

Os russos que competiram de forma neutra em PyeongChang passaram por testes internos e rigorosos do COI, a fim de comprovar que nunca se envolveram com doping. Eles foram proibidos de portar a bandeira russa e de cantar o hino do país.

O país já havia sofrido punições na Rio-2016. Apenas 278 atletas dos 389 inscritos foram autorizados a competir no Brasil. A Rússia também foi excluída das Paraolimpíadas de 2016 e de 2018.

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DOPING NA COREIA

Apesar do controle feito pelo COI, dois atletas russos testaram positivo para substâncias proibidas nos Jogos de Inverno.

O atleta de curling Alexander Krushelnitski concordou em devolver a medalha de bronze conquistada nas duplas mistas devido ao uso de meldonium, uma substância utilizada como remédio cardíaco e que pode aumentar a resistência.

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Dias depois, a atleta de bobsled Nadezhda Sergeeva foi flagrada em um exame antidoping por usar o estimulante trimetazidina. A Federação Russa de Bobsled informou que Sergeeva tomou a medicação por conta própria.

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