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Dorival assume culpa pela crise do SP e encara com naturalidade as vaias

JOSÉ EDUARDO MARTINS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Apesar das críticas e da pressão da torcida, Dorival Júnior permanece à frente do São Paulo. Após o empate por 0 a 0 contra a Ferroviária, neste domingo (25), no Morumbi, o treinador foi mantido no car

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2018, 20:10:00 Editado em 25.02.2018, 20:10:11
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JOSÉ EDUARDO MARTINS

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Apesar das críticas e da pressão da torcida, Dorival Júnior permanece à frente do São Paulo. Após o empate por 0 a 0 contra a Ferroviária, neste domingo (25), no Morumbi, o treinador foi mantido no cargo pela diretoria. A equipe soma agora três jogos consecutivos sem vitória. O técnico fez questão de assumir a responsabilidade pelo mau momento e destacou o trabalho desenvolvido.

"Eu sou o treinador do São Paulo, sou responsável pelos resultados e pelo momento. Não estamos satisfeitos, mas estamos trabalhando muito. Uma equipe que coloca a bola no chão, cria, chegamos quatro vezes ao gol, não é qualquer equipe que tem dez ou 12 escanteio a seu favor", disse Dorival.

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Contratado para substituir Rogério Ceni, em julho do ano passado, ele dirigiu o time em 37 partidas (15 vitórias, 11 empates e 11 derrotas, com aproveitamento de 50,45%). O treinador acredita que poderá ver o Tricolor melhorar de rendimento e espera ter mais tempo para mostrar serviço.

"Não estou chegando em limite nenhum, chegar ao limite com jogadores estreando não bate bem. O limite para um treinador são só três meses, esse é o grande problema, temos de mudar esse contexto. Não tem como avaliar um trabalho com menos de um ano. Falo dos treinadores brasileiros, que não chegam a esse momento", afirmou o treinador.

Dorival chegou ao São Paulo em julho do ano passado, quando a equipe estava na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Com boa participação de Hernanes e o apoio da torcida, o time escapou da Série B. Neste ano, o treinador teve algumas divergências com a diretoria por conta de contratações: apenas Valdívia havia sido indicado por ele.

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"No pior momento, confiaram no meu trabalho, e não foi ruim. Apresentamos alguma coisa que fez com que permanecêssemos no clube. Vamos encontrar um caminho. Se deixarem o São Paulo chegar, o peso será outro", afirmou Dorival.

Na última quinta-feira (22), após a derrota por 2 a 1 para o Ituano, foi realizada uma reunião entre o treinador e dirigentes do clube para discutir a situação. Antes, alguns torcedores já fizeram um protesto na porta do CT da Barra Funda para pedir a saída do técnico. Desta vez, ele foi alvo de vaias da torcida, que chegou a chamá-lo de burro.

"Não vejo situação desesperadora, reconheço o número baixíssimo de pontos conquistados. Ainda não é o ideal apresentado, mas a equipe cria e produz, tem paciência para jogar. Mas como os resultados não aparecem, as críticas são naturais", disse Dorival.

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