SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Rússia confirmou nesta sexta-feira (23) o segundo caso de doping em sua delegação nos Jogos de Inverno. Desta vez, testes detectaram que a bobsledder Nadezhda Sergeeva usou substância proibida meldonium, a mesma utilizada pelo russo Alexander Krushelnitski, flagrado no doping na competição.
O teste da bobsledder deu positivo em 18 de fevereiro, cinco dias após exame anterior dar negativo. Sergeeva foi a 12ª colocada na competição disputada na Coreia do Sul. Ela nega ter utilizado o meldonium.
Com a confirmação de mais um doping no elenco, a Rússia mancha mais uma vez sua reputação perante as demais delegações olímpicas.
No fim do ano passado, o Comitê Olímpico Internacional vetou a Rússia de participar com a bandeira do Comitê Russo, banindo parte do elenco russo por suspeita de doping.
Nos Jogos em Pyongchang, os russos desfilaram com a bandeira olímpica.
SHARAPOVA
Nos últimos anos, a Rússia protagonizou escândalos de doping em diversas modalidades, sobretudo no atletismo, que resultaram no veto do atletismo russo nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
A utilização em larga escala de substâncias dopantes contava com a conivência de órgãos regulamentadores russos.
A substância meldonium, presente no corpo de Nadezhda Sergeeva, também foi encontrada em exames com a tenista russa Maria Sharapova. No começo de 2016, Sharapova foi suspensa por 15 meses devido ao uso de meldonium.
Estudos mostram que o meldonium tem como efeito no corpo a melhora da capacidade de produção de energia, melhora da recuperação física após desgaste.
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