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Atacante do Bahia agredido vai à polícia, e presidente critica técnico do Vitória

ADRIANO WILKSON SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O atacante Vinicius, do Bahia, vai a uma delegacia de Salvador prestar queixa contra os jogadores do Vitória que o agrediram neste domingo durante um clássico pelo Campeonato Baiano. Segundo Guilherme Bellintan

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2018, 20:30:00 Editado em 18.02.2018, 20:30:09
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ADRIANO WILKSON

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O atacante Vinicius, do Bahia, vai a uma delegacia de Salvador prestar queixa contra os jogadores do Vitória que o agrediram neste domingo durante um clássico pelo Campeonato Baiano.

Segundo Guilherme Bellintani, o presidente tricolor, o clube identificou quatro jogadores como responsáveis pelas agressões: Kanu, Denilson e Yago, além do goleiro Fernando Miguel, que segurou Vinicius, após ele comemorar um gol na frente da torcida rubro-negra.

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O jogo terminou 1 a 1 e foi interrompido aos 32 minutos do segundo tempo porque o Vitória não tinha o número mínimo de atletas em campo. Ao todo foram nove expulsões. Segundo o regulamento, a vitória será concedida ao Bahia.

"O Vinícius vai dar queixa criminal porque isso é caso de polícia", disse Bellintani à reportagem. O técnico do Vitória, Vagner Mancini, culpou Vinicius de ter provocado a confusão ao comemorar e desrespeitar a torcida da casa celebrando o gol perto dela.

O presidente tricolor reagiu indignado à posição de Mancini. "O cara não poder comemorar o gol na frente da torcida adversária... Teria que ter alguma regra para impedir isso, mas me diga, existe essa regra? Veja que absurdo que está sendo colocado. Estão dizendo que os atletas deles não conseguem se controlar, e partem para esmurrar um adversário. É uma vergonha isso, em que século estamos?"

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O cartola disse que não foi a primeira vez que Vinicius comemorou gol com dancinha, o que provaria que ele não foi desrespeitoso com a torcida rubro-negra. "É tão recorrente que temos até um filme", disse ele enviando uma imagem do atacante dançando.

O clube apoiará o atleta e espera que os agressores sejam punidos. Mas Bellintani se mostrou ainda mais indignado com a atitude de Vagner Mancini durante o jogo. Na leitura do cartola, o treinador do Vitória orientou seus jogadores a forçar uma última expulsão e causar o encerramento da partida precocemente.

Em entrevista coletiva após o jogo, Mancini negou que tenha agido assim.

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"A gente luta tanto pelo avanço do futebol brasileiro e o que vimos hoje aqui foi um clube de futebol da Série A provocar uma última expulsão para que o time saia de campo antes do jogo com medo de uma derrota", disse o presidente do Bahia. "Vimos um treinador que orientou seu jogador, de forma proposital, a fazer isso. E o pior de tudo é ele não reconhecer que fez isso. Está muito claro. Um atleta deles, o André Lima, estava no banco, saiu a um local fora do campo, foi consultar o regulamento e depois voltou com a informação de que tinha que sair mais um."

Nas imagens da partida, quando o Vitória estava com sete jogadores em campo, um atleta aproveita a parada da bola e vai conversar com Mancini na beira do gramado. Ele volta para perto de seus companheiros e passa alguma orientação. Logo em seguida, Bruno Bispo se posiciona na frente do árbitro e chuta a bola para longe, o que obriga o juiz a lhe mostrar o segundo amarelo e expulsá-lo.

Com seis em campo, o Vitória não pôde continuar. "Como treinador de futebol profissional, ele devia voltar e pedir desculpas, dizer que errou. Como alguém vai pedir seriedade no futebol se ele é um derrotado que sai de campo dessa forma", disse o presidente do Bahia.

Ao negar que tenha orientado seus jogadores a forçar a saída de campo, Mancini voltou a responsabilizar Vinicius por começar a confusão e apontou uma postagem no Instagram em que o atacante tira sarro do Barradão, o que teria acirrado os ânimos no clássico. "Se um atleta meu fizesse isso, nem entraria em campo. Eu respeito o Bahia", disse o treinador.

O clássico em Salvador foi o primeiro com torcida mista depois de seis jogos em que apenas uma das torcidas teve acesso às arquibancadas. Ele estava sendo apontado como "o Ba-Vi da paz".

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