SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Houve quem criticasse a postura do Atlético-MG ao procurar Fábio Carille, mas o treinador do Corinthians negou qualquer comportamento antiético da diretoria atleticana. Além disso, agradeceu pelo interesse em seu trabalho.
"Não foi nada antiético, o clube quer se reforçar. Existe um contrato, pagou a multa e acabou. Eu gostei da postura do presidente do Atlético pelo jeito que conduziu. Vazar ia vazar mesmo, mas não tem nada de antiético. Fico agradecido pelo reconhecimento", disse o técnico em entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o São Bento, nesta quarta-feira (14).
A busca do Atlético por um novo treinador começou na última sexta-feira (9), logo após confirmar a demissão de Oswaldo de Oliveira. Os primeiros nomes tentados pela diretoria do clube mineiro foram Abel Braga e Cuca, mas ambos rejeitaram, cada um por seu motivo.
Aos jornalistas presentes na Arena Corinthians, Carille reiterou o desejo de cumprir o contrato, válido até o fim do ano que vem e com opção de renovação até dezembro de 2020. "Por minha vontade, não [sairia neste momento]. Por acreditar em trabalho e tempo. Foi uma sondagem normal, li algo sobre ter sido antiético... Tenho certeza de que se eu tivesse aberto a conversa, o Atlético procuraria a diretoria do Corinthians", acrescentou.
De acordo com o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, a busca é por um treinador de peso. Após receber o não de Carille, Abel e Cuca, as opções dos atleticanos estão cada vez mais restritas.
Enquanto não acerta com um novo treinador, a equipe é treinada pelo auxiliar técnico Thiago Larghi, que comandou o time na derrota por 2 a 1 para a Caldense, no último sábado (10).
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