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Pênaltis perdidos são maioria no Campeonato Paulista

FÁBIO ALEIXO E LUIZ COSENZO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Diz o ditado popular que "pênalti é meio gol". Não no Paulista deste ano. Após cinco rodadas, os jogadores de linha mais perderam cobranças do que marcaram. Os gols feitos em duas penalidades assina

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.02.2018, 02:30:00 Editado em 07.02.2018, 02:30:10
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FÁBIO ALEIXO E LUIZ COSENZO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Diz o ditado popular que "pênalti é meio gol". Não no Paulista deste ano. Após cinco rodadas, os jogadores de linha mais perderam cobranças do que marcaram.

Os gols feitos em duas penalidades assinaladas na rodada passada foram um sopro de alento em meio à dificuldade que tem sido fazer gol da marca dos 11 metros.

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Até então, de sete penalidades cobradas, só uma havia sido convertida. Um índice de eficiência de 14,3%.

Os gols de Cueva, que deve ser titular do São Paulo contra o Bragantino nesta quarta-feira (7), às 21h45, no Morumbi, e de Marcelo Cordeiro, do São Bento, elevaram o aproveitamento das cobranças, ainda ruim, para 33,3%.

Os pênaltis convertidos representam uma queda em comparação a todo o campeonato do ano anterior, quando, de 34 penalidades, 27 viraram gol, aproveitamento de 79,4% das cobranças.

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No último Brasileiro, o aproveitamento foi de 69,5%. O pior desde 2013. Mesmo assim, a eficiência dos batedores ainda é bem maior que na atual edição do Estadual.

Das 6 cobranças desperdiçadas no Paulista de 2018, 1 foi para fora, de Thiago Humberto, do Linense, contra o São Caetano. Nas outras 5, os goleiros defenderam.

Na primeira rodada, Ivan, da Ponte Preta, defendeu chute do meia Jadson e decretou o triunfo do seu time sobre o Corinthians.

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"Contamos muito com o auxílio da tecnologia. Aqui na Ponte sempre nos passam vídeos e dados estatísticos com as características dos cobradores. Claro que isso ajuda bastante, mas se o pênalti for bem batido, não tem como pegar", disse Ivan.

No São Bento, os goleiros e o preparador fazem o estudo pelo YouTube.

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No jogo contra o Mirassol, no qual defendeu uma cobrança, Rodrigo Viana havia estudado as características do meia Rodolfo. Mas quem bateu foi o atacante Zé Roberto.

"Fiz uma análise corporal de como ele ajeitava a bola. Foi também um pouco de intuição. Eu conhecia e estava preparado para a cobrança do Rodolfo, mas não conhecia o jogador que bateu."

Um dos únicos atletas que aproveitaram sua penalidade foi o atacante Safira, do Novorizontino. Ele marcou o único gol do time na derrota para o Botafogo-SP por 3 a 1, em jogo da terceira rodada.

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"Pênalti não é sorte. É competência. Você tem que treinar no dia a dia. Eu treino todos os dias pelo menos cinco cobranças", diz o jogador, que não faz segredo quanto a suas táticas para fazer o gol.

"Eu tenho o meu canto de confiança. Se o goleiro não mexer, eu bato no meu canto de confiança. Se ele sair antes, aí é só deslocar. Contra o Botafogo, o goleiro saiu antes", afirmou o atacante.

O experiente atacante Edmílson, 35, que defende o Red Bull, perdeu uma cobrança contra a Ferroviária no empate por 0 a 0, logo na primeira rodada da competição.

Ele atribui à boa preparação dos goleiros o baixo índice de aproveitamento das cobranças no campeonato.

"Realmente é muito baixo esse aproveitamento, mas os goleiros estão cada vez mais bem preparados. E acho que também quando acabaram com a paradinha [a Fifa estabeleceu a nova regra em 2010] começou a ficar um pouco mais difícil para os cobradores", disse o jogador.

Na derrota do time para o Palmeiras por 2 a 1, quem bateu foi Rodrigo Andrade. Ele chutou o pênalti defendido por Jailson, quando o jogo ainda estava 1 a 1.

"Ele estava confiante e pediu. Não tenho essa vaidade e não quis tirar a bola. Eu sou o cobrador oficial, mas existem mais jogadores que podem desempenhar essa função", afirmou o atacante da equipe de Campinas.

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