SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O espírito olímpico já chegou à Coreia do Sul. O condado de PyeongChang, no nordeste do país, vai sediar a 23ª edição dos Jogos de Inverno, a maior em toda história em número de atletas, entre esta quinta-feira (8) ainda quarta-feira (7) no horário de Brasília e o próximo dia 25.
A abertura oficial do evento acontece na sexta-feira (9), a partir das 9h (de Brasília), no PyeongChang Olympic Stadium. Os brasileiros poderão acompanhar partidas de curling às 22h05 (de Brasília) desta quarta vale lembrar que o fuso horário da capital sul-coreana, Seul, referência para todo país, está 11 horas adiantado em relação a Brasília durante o horário de verão.
A competição reunirá 2.925 atletas de 92 países disputando sete esportes diferentes. As modalidades, com 102 finais, estão dividas em 15 disciplinas: patinação artística, patinação de velocidade, patinação de velocidade em pista curta, esqui alpino, cross-country, estilo estilo livre, combinado nórdico, salto com esqui, snowboard, bobsleigh, skeleton, luge, curling e hóquei no gelo.
O Brasil terá nove atletas nos Jogos, em cinco disciplinas diferentes há quatro anos, em Sochi, na Rússia, a delegação contou com 13 representantes. Esta será a sétima participação brasileira. O país jamais conquistou uma medalha e espera registrar sua melhor participação no evento. O destaque é a equipe de bobsled, que figura no top 20 mundial atualmente.
O evento ainda será marcado pelo caráter diplomático. O COI (Comitê Olímpico Internacional) mediou a reunião entre os dois países da península coreana, que vivem sob clima de tensão desde a Guerra das Coreias, ocorrida entre 1950 e 1953.
A Coreia do Norte, do ditador Kim Jong-un, enviará 22 atletas ao evento. A delegação dos países ainda caminharão juntas na cerimônia de abertura. Além disso, o time feminino de hóquei será formado por jogadores de ambas Coreias.
Outro destaque é a ausência da Rússia por violações de doping na Olimpíada de Inverno de Sochi, em 2014. O COI selecionou alguns competidores russos, chamados de "Atletas Olímpicos da Rússia", que poderão participar do evento, mas não defenderão bandeira, nem ouvirão o hino nacional em caso de pódio.
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