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Derrota no Super Bowl coloca dinastia do Patriots em xeque

EDUARDO GERAQUE MINNEAPOLIS, EUA (FOLHAPRESS) - Tom Brady, 40, assistiu de dentro do campo uma história parecida com a dele ocorrer em Minneapolis no domingo (4), no Super Bowl 52. Assim como em 2001, quando ele, ainda desconhecido, assumiu a posição ao l

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.02.2018, 18:30:00 Editado em 05.02.2018, 18:30:09
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EDUARDO GERAQUE

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MINNEAPOLIS, EUA (FOLHAPRESS) - Tom Brady, 40, assistiu de dentro do campo uma história parecida com a dele ocorrer em Minneapolis no domingo (4), no Super Bowl 52. Assim como em 2001, quando ele, ainda desconhecido, assumiu a posição ao longo da temporada e conquistou a decisão de 2002 contra os St. Louis Rams, o mesmo ocorreu agora com Nick Foles, 29.

O quarterback dos Eagles, que deu o primeiro título ao time da Filadélfia, é o primeiro da sua posição a conquistar o troféu Vince Lombardi, nome do troféu do Super Bowl, desde o próprio Brady ter saído também do banco para o título em 2002.

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No domingo (4), o melhor jogador da partida, segundo a NFL, obteve outros recordes. Por causa de uma jogada inusitada, em que Foles recebeu a bola em vez de lançar, o jogador passou a ser o primeiro quarterback a armar e a fazer um touchdown na grande final. “Este é um lance que nós costumamos treinar. Foi muito bom ter dado certo em um Super Bowl”, afirmou o agora campeão Foles, que também nunca havia jogado uma decisão.

Se o nome do jogador dos Eagles entrou para vários dos registros positivos do futebol americano, o que não costumava ocorrer com ele em temporadas passadas, resultados que quase o levaram a um precoce fim de carreira, a derrota do Patriots também está longe de conseguir rebaixar a história do time, apesar de uma grande legião de anti Patriots ter crescido nos Estados Unidos.

O vice-campeonato pode até colocar um ponto de interrogação na afirmação de que o time da Nova Inglaterra é a maior dinastia da história da NFL. Mas não vai fazer com que a pergunta desapareça, muito pelo contrário.

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Em termos de estatísticas, a grande comparação entre o atual time do Patriots, liderado por Doug Belichick fora das quatro linhas e por Tom Brady dentro, é com o também muito vitorioso San Francisco 49ers dos anos 1980.

O equilíbrio entre os dois times é grande quando se compara o número de títulos das duas franquias. A equipe da Califórnia venceu cinco vezes o Super Bowl, enquanto o New England Patriots, com a derrota de domingo, também parou nos cinco triunfos.

Mesmo na listagem dos campeões de conferência há equilíbrio. O 49ers venceu nove títulos de conferência em 14 anos. O Patriots obteve 11 troféus em 16 anos.

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Apesar da pequena diferença, o número de aparições em Super Bowls é ligeiramente vantajoso para a dinastia de Belicheck. O San Franciso chegou até cinco finais entre 1981 e 1994. Enquanto o time da costa oeste americana jogou sete decisões entre 2001 e 2016.

Se a dinastia do século 21 revelou ao mundo Tom Brady, o 49ers de 35 anos atrás fez a carreira de Joe Montana decolar definitivamente.

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Mas não é apenas a derrota que faz a pergunta sobre o fim da dinastia dos Patriots ganhar força. Bill Bilicheck, há 18 anos à frente do time, tende a continuar no comando técnico, mas ele vai perder dois dos seus principais auxiliares para o próximo campeonato. O que pode dificultar as conquistas frequentes dos últimos anos.

O coordenador ofensivo Josh McDaniels vai mudar-se para o Indianapolis Colts. Enquanto Matt Patricia, coordenador defensivo, acertou com os Lions, de Detroit.

O futuro de Brady, apesar de ele ter falado que jogaria por dois ou três anos, não está definido. Após o jogo de domingo (4), ele foi contido ao responder se volta em setembro para mais uma temporada. “Eu certamente espero sim”, afirmou, sem maiores explicações.

Com a dupla Belichick e Brady continuando na Nova Inglaterra, as chances que a pergunta sobre o fim da dinastia volte a ser uma enfática afirmação ganha força. Afinal, o time do Patriots está a um Super Bowl de ser o maior ganhador de todos os tempos.

Algo que os Eagles conseguiram evitar com a vitória histórica na gelada Minneapolis, muito calçada em um ataque bastante agressivo montado pelo treinador Doug Paderson. O jogo, que acabou 41 a 33 para o time da Filadélfia, teve uma marca importante, mostrando que os ataques foram superiores às defesas. Em todas as 51 edições do Super Bowl nunca o time perdedor tinha marcado o número de pontos anotados pelos Patriots.

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