ALEX SABINO E DIEGO GARCIA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Paulo Garcia, 57 anos, vai tentar ser presidente do Corinthians pela terceira vez. Seria a quarta, não fosse uma desistência de última hora na eleição passada, quando se aliou ao hoje adversário Roque Citadini.
"Na primeira vez que concorri, eu estava um pouco afastado do clube. E agora o associado está mais propenso à minha eleição, tenho tido muitos apoios, por isso decidi ser candidato de novo. Acho que o clima mudou bastante", afirma Garcia.
O empresário é um dos donos da Kalunga, empresa que patrocinou o Corinthians de 1985 a 1994. No período, o clube foi campeão brasileiro pela primeira vez, em 1990. Agora, ele pretende assumir o time do coração para o ajudar a sair de uma situação financeira difícil.
"Precisa dividir o clube social, a base e a arena. São quatro planos diretores, um distinto do outro. São quatro coisas distintas que precisam convergir no mesmo local. Precisa remodelar todo o clube, fazer um projeto novo sabendo no que vai investir e aquilo que é viável. Escutar o sócio e debater com o Conselho", diz Garcia.
Em 2015, a Kalunga teve um faturamento de quase R$ 2 bilhões. E ele aposta no sucesso no ramo empresarial para ajudar o Corinthians a ajeitar as suas finanças.
O candidato chegou a ter sua candidatura impugnada sob a acusação de compra de votos na última segunda-feira (29), mas conseguiu uma liminar na Justiça que permitiu sua participação no pleito normalmente.
O candidato também aposta em investimentos no clube social como forma de vencer as eleições.
"Não tem nem pintura no clube hoje. A higiene dos banheiros é um absurdo nos finais de semana. Falta comando. Ali precisa reformar tudo para poder utilizar. Precisa de uma cara melhor, de um aproveitamento", afirma o candidato corintiano.
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