DIEGO GARCIA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dos favoritos para vencer a eleição do Corinthians, marcada para o próximo dia 3 de fevereiro, o empresário Paulo Garcia teve sua candidatura impugnada nesta segunda-feira.
A decisão foi da Comissão Eleitoral do clube e confirmada à Folha pelo presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Strenger. "Está confirmada. (O Paulo Garcia) Não pode participar da eleição", disse o desembargador.
Paulo Garcia foi impugnado pelo que a comissão definiu como ""grave infração eleitoral por abuso do poder econômico, vulgarmente conhecida como compra de votos. Ocorre que vazou um áudio do secretário-geral do clube, Antônio Rachid, dizendo que Garcia iria pagar a taxa de associação a quem quisesse votar nele.
Em entrevista posterior, o dono da Kalunga, inclusive, confirmou que o fez com seu cartão de crédito, no que definiu como uma prática comum no clube.
Procurado pela reportagem para comentar a impugnação, Paulo Garcia disse que ainda não foi comunicado e que, quando for, emitirá um posicionamento oficial.
Sem Paulo Garcia, estão confirmados no pleito o candidato de situação Andrés Sanchez, além dos opositores Felipe Ezabella, Romeu Tuma Júnior e Roque Citadini -este último também teve sua candidatura impugnada há alguns dias, mas obteve uma liminar na Justiça e está confirmado na eleição.
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