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Por compra de votos, Paulo Garcia tem candidatura impugnada no Corinthians

DASSLER MARQUES E RICARDO PERRONE SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, o desembargador Guilherme Strenger acatou o pedido de impugnação feito pela Comissão Eleitoral contra a candidatura de Paulo Garcia, don

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2018, 17:50:00 Editado em 29.01.2018, 17:50:04
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DASSLER MARQUES E RICARDO PERRONE

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, o desembargador Guilherme Strenger acatou o pedido de impugnação feito pela Comissão Eleitoral contra a candidatura de Paulo Garcia, dono da Kalunga, à presidencia do clube. Ele é acusado de ter financiado a regularização de títulos em situação irregular, o que a Comissão chamou de "compra de votos". O pleito corintiano está marcado para o próximo sábado, 3 de fevereiro.

Conforme declarado em entrevista ao Blog do Perrone nesta segunda-feira, Paulo Garcia pretende ir à Justiça para fazer valer seu direito de participar do processo eleitoral. Foi também com uma liminar judicial que o candidato Roque Citadini assegurou sua participação, depois de ser vetado por Strenger e pela Comissão.

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No ofício assinado pelo presidente da comissão, Miguel Marques e Silva, após uma reunião no sábado, está escrito que "tal conduta caracteriza grave infração eleitoral por abuso do poder econômico (artigo 19 da Lei Complementar 64/1990) , vulgarmente conhecida como compra de votos, e havendo indícios da prática de ilícito similar ao previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, entendemos, respeitosamente, deva ser o conselheiro Paulo Sérgio Menezes Garcia excluído do pleito eleitoral 2018, ficando, em consequência, impugnada sua candidatura à presidência do Sport Club Corinthians".

O episódio está ligado à promoção feita pela diretoria corintiana, que deu 50% de desconto na taxa de regularização dos associados inadimplentes. Eles acabaram excluídos da lista de votantes pela comissão.

Após o vazamento de um áudio em que Antônio Rachid, secretário-geral do clube, afirma que Garcia pagará a taxa para quem pretender votar nele, o candidato assumiu que chegou a bancar alguns associados. Ele deu entrevista afirmando que quitou as taxas com cartão de crédito em sinal de transparência. Na ocasião, declarou que se trata de uma prática tradicional no alvinegro e não proibida pelo estatuto.

Há outros quatro candidatos confirmados na eleição: Andrés Sanchez, Felipe Ezabella, Romeu Tuma Jr e Roque Citadini.

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